Devocional 15\04\2021 NÃO HÁ BENÇÃO MAIOR QUE O PERDÃO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
15\04\2021
TÍTULO
NÃO HÁ BENÇÃO MAIOR QUE O PERDÃO
TEXTO
Desde que o pecado
invadiu nossa raça, um peso mortal acompanha os descendentes de Adão, a culpa
do pecado é uma mancha humanamente impossível de ser apagada. O Salmo 32
descreve o testemunho de um homem que devido as suas graves transgressões,
sentiu o peso esmagador da culpa e o conflito perturbador de uma consciência
manchada. Ao provar do alívio que somente o perdão pode conceder, tendo
retirado de seus ombros o peso que lhe curvava e aliviado sua consciência
daquilo que lhe acusava Davi compartilha com seus irmãos a verdade que acabara
de provar “Bem-aventurado
aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não
imputa maldade, e em cujo espírito não há engano” (Salmo 32.1,2). Quão importante
é que demos ouvidos ao homem segundo o coração de Deus.
Iniciemos pela causa da
dolorosa experiência relatada pelo rei Davi. O adultério e a responsabilidade
pela morte de um homem foram mantidos em sigilo pelo rei como se nada
representassem. Sua tentativa de encobrir seus pecados é descrita de forma
clara ao dizer “Quando eu guardei silêncio,
envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia” (Salmo 32.3). A doença física atingiu Davi
como resultado por tentar encobrir suas transgressões, o que também acabou por
atingir sua mente, pressionada pela culpa “Porque de dia e de noite a tua
mão pesava sobre mim, o meu humor se tornou em sequidão de estio” (Salmo
32.4). Por mais que procurasse disfarçar seus erros, Davi era consumido física
e mentalmente pelo peso de sua transgressão. Fora ele o responsável pela
sedução de uma mulher casada e pela morte de seu marido, enviado a morte em uma
missão militar planejada para este fim. Seu adultério acabou por gerar um filho
a quem a morte o tomara, o que também estava prestes a acontecer com Davi, caso
Deus não tivesse enviado o profeta Natã a fim de desperta-lo de seu pecado.
Convencido de sua transgressão, Davi nos deixa saber de sua atitude “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu:
Confessarei ao Senhor as
minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” (Salmo 32.5). O rei decide tomar um caminho
completamente inverso ao que anteriormente havia seguido, ao invés de esconder
suas transgressões agora ele as reconhece, confessando sua culpa e assumindo
sua responsabilidade. Em momento algum Davi sugere que o perdão concedido fora
resultado de suas obras ou de algum mérito que possuía. Suas únicas atitudes
foram o arrependido sincero e a confissão verdadeira. O Ato de perdoar fora
realizado única e completamente pelo próprio Deus, atendendo a súplica de um
coração quebrantado.
É importante que observemos a tremenda mudança ocorrida em Davi como resultado
do perdão concedido. A dor e o peso da culpa dá agora lugar a um espírito
alegre e grato “Tu és o lugar em que me escondo; tu me
preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento” (Salmo 32.7) Ao final de seu relato, Davi se dirige aqueles
que pensam ser capazes de encobrir do Senhor suas transgressões, exortando-os a
darem ouvidos a seu testemunho e exortando-os a quebrantarem também seu coração
“Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não
têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio para que não se cheguem
a ti” (Salmo 32.9).
Que a preciosa promessa do sábio fale profundamente a seu coração “O
que encobre as suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e
deixa, alcançará misericórdia” (Provérbios
28:13).
Somente Deus para nos conceder tal misericórdia, o perdão da nossas faltas.
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