Devocional 19\04\2021 UMA ADVERTÊNCIA EM RELAÇÃO A BEBEDICE
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
19\04\2021
TÍTULO
UMA ADVERTÊNCIA EM RELAÇÃO A BEBEDICE
TEXTO
O pecado da bebedice, ou
seja, da embriaguez causada pela incontinência no uso daquilo que é referido no
Velho Testamento como bebida forte, é denunciado fortemente nas Escrituras como
um ato pecaminoso e de grande dano não somente aquele que se entrega a seu
controle, como também as suas famílias. Certamente o alcoolismo é um dos
problemas mais graves encontrados na sociedade humana, como um fenômeno mundial
que alcança pessoas de todas as classes sociais. O termo alcoólatra designa
aqueles que se tornam dependentes física e psicologicamente dessa substância,
manifestando perturbações mentais e de personalidade danosas, além da
deterioração física e, por fim, a incapacidade de viver em sociedade. É bom que
observemos a primeira menção contida nas sagradas Escrituras a respeito de um
homem embriagado e as consequências relutantes de seu ato, de forma que isto
seja suficiente para nos conscientizar de nossa responsabilidade.
O nono capítulo do livro do Gênesis narra os acontecimentos ocorridos com
Noé e sua família após o dilúvio, informando-nos a ocupação a que Noé se
dedicou a partir dali “E começou Noé a ser lavrador
da terra, e plantou uma vinha” (Gênesis 9.20). Há ramos da teologia que concluem que o fenômeno químico
da fermentação é fruto das novas condições atmosféricas resultantes do dilúvio,
e que este seria desconhecido de Noé até aquele momento. Independente desta
questão, a narrativa bíblia nos revela que Noé “...bebeu do vinho, e
embebedou-se” (Gênesis 9.21), e que, por consequência disso “descobriu-se
no meio de sua tenda”, ou seja, o teor alcoólico presente naquele vinho
alterou seu estado mental a ponto de sua nudez não lhe constranger. Este fato
não passou despercebido pelo restante da família, como nos é possível saber “E
viu Cão, o pai de Canaã, a nudez do seu pai, e fê-lo saber a ambos seus irmãos
no lado de fora” (Gênesis 9.22). As consequências da atitude de Noé
atingiram agora seus filhos, uma vez que Cão passou a caçoar da condição ébria
de seu pai, humilhando-o moralmente. Mesmo que os outros dois filhos de Noé
tenham procurado amenizar as consequências, o fato é que a momentânea e
artificial alegria gerada pelo vinho acabou por tornar-se um ato familiar
vergonhoso para toda aquela família.
O relato ocorrido com Noé serve-nos de importante admoestação quanto
presença de bebidas alcoólicas no lar cristão. Primeiro, jamais nos enganemos
considerando que algum de nós encontra-se imune a este mal. O caso de Noé nos
mostra que até o mais justo entre os homens encontra-se à mercê deste perigoso
inimigo. Também não nos enganemos ao pensar que pequenas doses de bebidas alcoólicas
não representam um perigo ao nosso lar. É na presença e acesso a bebida
alcoólica e não na pequena dose utilizada que reside o potencial mal que
podemos causar a nossa família. Ao permitir que bebidas alcoólicas entrem em
nosso lar estamos abrindo as portas da justificativa que nossos filhos poderão
usar no futuro para cometerem o mesmo e perigoso engano. Finalmente, atente
para as consequências da embriaguez de Noé. Nosso Deus não levou em conta que
aquela era a única família que restara do dilúvio, a fim de poupa-los das
consequências da embriaguez de seu patriarca. Deus é imparcial quanto a punição
contra o pecado, seja você quem for.
Que a exortação do apóstolo Paulo nos sirva de alerta e incentivo quanto
a esta questão “Ou não sabeis que o vosso corpo é o
templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de
Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso
corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus” (1 Coríntios 6.19,20).
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