Devocional 01\05\2021 A IMPORTÂNCIA DE HUMILDADE E ESFORÇO NA VIDA DOS TRABALHADORES DO SENHOR
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
01\05\2021
TÍTULO
A IMPORTÂNCIA DE HUMILDADE E ESFORÇO NA
VIDA DOS TRABALHADORES DO SENHOR
TEXTO
Homem algum entre os
filhos de Adão está livre das sutis tentações advindas do pecaminoso sentimento
de orgulho, cujas desastrosas marcas podem ser encontradas até entre os mais
destacados santos a serviço do Senhor. A história do cristianismo nos revela
que a obra de Cristo tem sido constantemente afetada pelas manifestações de vaidade
na vida de homens, que chamados a seguir o exemplo de mansidão e humildade do
Mestre (Mateus 11.29), sucumbem a tentação do orgulho, trazendo dores sobre si
mesmos. Temos no apóstolo Paulo um homem que provou como poucos destas
tentações, sendo capacitado a ajudar aqueles que também labutam contra o orgulho
em seu próprio coração.
As variadas experiências
no trabalho do Senhor permitiam ao apóstolo reconhecer o triunfo de Cristo em
seu ministério “E graças a Deus, que sempre nos faz
triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do
seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo, nos que se salvam e nos
que se perdem.” (2 Coríntios
2.14,15). Nestes versos o apóstolo usa a imagem dos triunfais desfiles
realizados pelos conquistadores romanos, que, ao retornar a sua cidade exibiam
seus cativos em desfile pelas ruas, impregnadas pela queima de incenso. Na
metáfora de Paulo o Senhor Jesus é o grande conquistador, e seus ministros são
os participantes vitoriosos neste cortejo, espalhando o bom aroma de Cristo por
onde passam. Na imagem usada por Paulo, este aroma vindo dos incensários
simbolizava não somente a vitória dos conquistadores, mas também a morte
daqueles que haviam sido trazidos como cativos, de forma que o apóstolo aplica
esta realidade também ao trabalho de pregação do evangelho e seu duplo efeito
sobre a alma dos homens “Para estes certamente cheiro de morte para morte; mas para
aqueles, cheiro de vida para vida” (2 Coríntios 2.16). Para aqueles que creem no evangelho seu aroma é de
vida, mas para aqueles que o rejeitam, o mesmo evangelho possui, literalmente, cheiro
de morte. Ao refletir sobre esta tremenda responsabilidade de pregar uma
mensagem que terá efeitos eternos na vida de todo ser humano, Paulo questiona “E
para estas coisas quem é idôneo?” (2
Coríntios 2.16). Ou seja, que tipo de homem deve ser aquele que prega um evangelho
que pode, ao mesmo tempo, ser glorioso ou extremamente fatal a seus ouvintes? Que
tipo de homem é capaz de tal trabalho?
A resposta de Paulo a seu próprio questionamento nos permite vislumbrar
sua compreensão diante de tão grande responsabilidade “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós
mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus,” (2 Coríntios 3.5). A resposta do apóstolo é
que não existe um homem que seja suficiente diante de tamanha responsabilidade.
Paulo não ignora o fato que tanto ele como outros homens são possuidores de magnificas
capacidades naturais, e que o esforço humano é capaz de lapidar as qualidades
de um homem. Antes, o que o apóstolo faz, é reconhecer que também estas
capacidades naturais são concedidas por Deus e moldadas pelo Espírito Santo
como ferramentas úteis no trabalho do Senhor, de tal maneira que, de uma forma
ou de outra, é Deus que capacita seus servos “O qual nos fez também
capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra,
mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” (2 Coríntios
3.6). Finalmente, o que o grande apóstolo nos ensina é que deve haver em todo trabalhador
de Cristo uma sincera humildade unida ao laboroso esforço pessoal, na forma
descrita tão bem pelo apóstolo “Mas pela
graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes
trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus,
que está comigo” (1
Coríntios 15.10).
Que humildade e labor sejam as marcas de
todo trabalhador do Senhor!
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