Devocional 14\05\2021 A ILUSÃO DESTE MUNDO E O PREÇO DE UMA ALMA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
14\05\2021
TÍTULO
A ILUSÃO DESTE MUNDO E O PREÇO DE UMA
ALMA
TEXTO
Todo aquele que lê as
Escrituras com atenção e verdadeiro interesse encontra no oitavo capítulo do
evangelho segundo Marcos uma das mais diretas confrontações feitas pelo Senhor
Jesus a seus ouvintes, assim narrada pelo evangelista “E chamando a si a multidão, com os seus discípulos,
disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo,
e tome a sua cruz, e siga-me. Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer
que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará. Pois, que aproveitaria ao homem ganhar
todo o mundo e perder a sua alma? Ou, que daria o homem pelo resgate da sua alma? Porquanto, qualquer que, entre esta
geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras,
também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai,
com os santos anjos” (Marcos 8.34
a 38). Não bastasse o intenso chamado ao discipulado, convidando seus ouvintes
a segui-lo em plena confiança, Jesus os faz perceber a gravidade da decisão que
deviam tomar, instigando-os a uma apurada inquirição a respeito das questões
eternas. Quão importante é que todos os homens ouçam e pesem estas preciosas
palavras de Jesus.
O primeiro ponto crucial deste ensino está na constante repetição por parte
de Jesus a respeito do perigo que pesa sobre todo ser humano quanto ao destino
eterno de sua própria alma. Repetidamente Jesus os alerta a respeito do risco da
perda da alma como resultado de escolhas equivocadas, como quando os questiona “...que
aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?”. O cerne
desta questão envolve dois acontecimentos para os quais o ser humano não está
preparado. O primeiro, e inevitável acontecimento, é a morte física, que decreta
o fim da existência do ser humano nesta vida. A morte é uma sentença punitiva
sobre todo ser humano devido ao pecado herdado desde seus primeiros pais, como Paulo
ensina em sua carta aos romanos “Portanto,
como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também
a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram” (Romanos 5.12). O segundo, e também
inevitável acontecimento, é o juízo que todo ser humano enfrentará após sua
morte, como nos revela o autor da carta aos hebreus “E, como aos homens está
ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo” (Hebreus 9.27).
O segundo ponto crucial deste ensinamento de Jesus é revelado em seu
questionamento “Ou, que daria o homem pelo resgate da
sua alma?”, revelando que nem mesmo
a riqueza existente em todo este mundo é suficiente para resgatar uma única alma
do poder da morte. Nesta sentença Jesus nos faz avaliar o real peso da
condenação que jaz sobre os ombros de todo ser humano, fazendo-os saber que iniciam
sua jornada já escravizados e derrotados pelo poder do pecado, incapazes de
libertarem-se por meios próprios e desconhecedores do tempo que dispõem a fim
de que esta questão seja resolvida. Nenhum ser humano é conhecedor de quanto
tempo dispõe nesta vida, e, mesmo que alguns poucos atinjam um século de
existência, a esmagadora maioria dispõe de pouco tempo e de um incerto número
de oportunidades de serem livres da condenação antes que a morte os encontre.
Há somente uma solução e que deve ser alcançada enquanto o ser humano
ainda se encontra neste mundo. Pedro a apresenta da seguinte forma “Sabendo
que não foi com coisas corruptíveis, como prata
ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição
recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo” (1 Pedro 1.18,19). Há um resgate suficiente e um refúgio seguro em Jesus
Cristo a todo aquele que, arrependendo-se de seus pecados, confia neste tão grande
salvador. Portanto, não se deixe iludir pela glória deste mundo, você precisa
de Cristo antes que sua luz se apague.
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