Devocional 03\05\2021 CARACTERÍSTICAS DA GENUÍNA PREGAÇÃO DO EVANGELHO


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

03\06\2021

TÍTULO

CARACTERÍSTICAS DA GENUÍNA PREGAÇÃO DO EVANGELHO

TEXTO

Jamais houve na história da humanidade um tempo como este, em que a Bíblia seja de tal forma difundida e compartilhada a partir de meios inimagináveis aqueles que viveram poucas décadas antes de nós. Em meio a um verdadeiro oceano de variedades, é bom que o genuíno filho de Deus esteja atento a natureza ímpar que caracteriza a pregação da verdade do evangelho, a fim de evitar dar ouvidos a propagadores de heresias e fábulas não condizentes com a palavra do Senhor. Em sua primeira carta aos tessalonicenses, encontramos o apóstolo Paulo a instruí-los a respeito da natureza que caracteriza a genuína proclamação do evangelho, de forma que faremos bem em dar-lhe ouvidos.

O primeiro ponto ressaltado pelo apóstolo quanto a esta questão é central em sua natureza “Porque a nossa exortação não foi com engano” (1 Tessalonicenses 2:3). A palavra engano significa iludir por meio de um embuste, na forma em que o apóstolo Pedro nos revela em sua epístola “Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas” (2 Pedro 1:16). Ou seja, a autoridade da pregação bíblica não pode estar baseada em experiências sobrenaturais pessoais, como visões, sonhos, impressões ou experiências místicas, sua base é unicamente a revelação da verdade como apresentada no evangelho. Paulo também nos diz que a pregação bíblica não pode conter nenhum sinal de “fraudulência” (verso 3), como o demonstrado por Paulo em sua epístola aos romanos “...e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples” Romanos 16.18). nenhum subterfúgio visual ou sonoro pode ser usado a fim de impressionar ou estimular a aceitação da verdade.

O apóstolo Paulo também nos diz que a genuína natureza da pregação bíblica não visa agradar ao ser humano “Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações” (1 Tessalonicenses 2.4), ou seja, a pregação do evangelho tem o compromisso de ser agradável somente a Deus, sendo assim útil aos homens. Da mesma forma a pregação bíblica não visa o elogio dos homens, como exposto pelo apóstolo “Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras” (1 Tessalonicenses 2.5). A expressão “palavras lisonjeiras” significa o uso de louvor excessivo e insincero a fim de ganhar a confiança de seus ouvintes, e isso não deve ocorrer na pregação da verdade, uma vez que tal prática pode encobrir a real necessidade de transformação requerida pelo evangelho.

Outro ponto ressaltado pelo apóstolo Paulo é que a pregação bíblica não pode servir como meio de enriquecimento, ao afirmar que em seu ministério “nem houve um pretexto de avareza” (1 Tessalonicenses 2.5). Avareza significa o desrespeito pelo desejo dos outros, a fim de satisfazer seus próprios desejos de ter mais e mais, que, segundo o apóstolo Pedro, é marca indelével dos falsos mestres. Da mesma forma a pregação bíblica não é um meio de engrandecimento humano “E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros” (1 Tessalonicenses 2.6), como bem o Mestre nos ensina por meio de seu próprio exemplo ao nos disser Eu não recebo glória dos homens” (João 5:41).

Reconheçamos, pois, que a genuína natureza da pregação bíblica é servir como instrumento de Deus a fim de que suas criaturas conheçam a tão grande salvação suprida a todos aqueles que creem, como nos ensina o apóstolo Paulo Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de é Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”.

Que jamais nos envergonhemos de tal poder.

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Sermão O DIA DE AMANHÃ PERTENCE SOMENTE A DEUS (texto na íntegra)