Devocional 07\06\2021 A VERDADEIRA PÁTRIA DO CRISTÃO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
07\06\2021
TÍTULO
A VERDADEIRA PÁTRIA DO CRISTÃO
TEXTO
Os
salvos em Cristo encontram na epístola de Paulo aos filipenses um precioso
legado quanto a vida que o Senhor deseja que manifestem. É especialmente
abençoador perceber como as condições vividas tanto pelo apóstolo Paulo quanto
pelos próprios filipenses se assemelham aquelas que os filhos de Deus também
enfrentam em nossos dias. As ameaçavas que pairavam sobre os santos do passado
continuam a desafiar os salvos hoje, de forma que faremos bem em dar ouvidos a
mensagem desta epístola.
Havia
especificamente em Filipos um grupo de pessoas a quem o apóstolo Paulo descreve
no terceiro capítulo desta epístola e que muito se assemelham a moderna forma
de evangelicalismo praticado em nossos dias. Ao descrever tais pessoas o
apóstolo usa de palavras fortes, como no primeiro capítulo de sua carta “Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e
contenda, mas outros de boa vontade” (Filipenses
1.15). Sua linguajem é ainda mais forte ao chegar ao terceiro capítulo, quando
diz “Porque muitos há, dos quais muitas
vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos
da cruz de Cristo” (Filipenses
3.18). Mesmo que tais pessoas se autointitulassem cristãs, seu modo de vida
permitia ao apóstolo identifica-los como pessoas ímpias, que causam mal ao
evangelho e aos verdadeiros salvos. No verso seguinte o apóstolo os descreve de
forma ainda mais detalhada ao dizer “Cujo fim é a perdição;
cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para
confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas”
(Filipenses 3.19). Paulo os nomina claramente como pessoas perdidas,
inconversos que permaneciam em sua incredulidade. Ao dizer que o deus de tais
pessoas era seu próprio ventre, o apóstolo está descrevendo a atitude
desregrada de tais pessoas, entregue a toda sorte de desejos carnais e vivendo
de acordo com suas próprias paixões. Ao dizer que esses indivíduos pensam
apenas nas coisas deste mundo o apóstolo revela a verdadeira natureza destes
homens e mulheres, são pessoas carnais, cuja natureza terrena os liga
unicamente a este mundo e a perdição do mundo vindouro.
A
interjeição que dá início ao verso seguinte revela aos salvos que a conduta
esperada deles é essencialmente oposta a praticada pelas pessoas já descritas.
A razão apresentada por Paulo para que isto ocorra diz respeito a natureza
peculiar que possuem em Cristo, fazendo de cada um deles cidadãos celestiais
cuja “... cidade está nos céus” (Filipenses 3.20). Esta cidadania celestial
que lhes foi outorgada deve corresponder a lealdade que se espera deles quanto
a seu Senhor e Salvador enquanto peregrinos e forasteiros neste mundo. Dos
cidadãos do céu também se espera que vivam de acordo com normas de sua pátria,
representando seu soberano de forma condigna a sua majestade. Ao escrever aos
salvos em Roma, a questão que Paulo lança diante deles serve a todos os súditos
do grande rei “Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda
nele?” (Romanos 6.2). É dever dos cidadãos do céu demonstrarem neste mundo
perdido a santidade e pureza que caracteriza as moradas celestiais preparadas
por seu precursor. Finalmente, Paulo revela aos salvos a bendita esperança que
deve os fazer andar acima da mediocridade deste mundo terreno, ao lhes dizer
que seus olhos devem estar fixos em sua pátria celestial “... de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido,
para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar
também a si todas as coisas”
(Filipenses
3.20,21).
Estão os salvos vivendo de acordo com esta viva esperança? Ou a fraqueza
de imitar os libertinos que habitavam em Filipos os tem feito semelhantes
aqueles “Cujo fim é a perdição;
cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para
confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas”
(Filipenses 3.19)? Que os salvos em Cristo
sigam o bendito chamado proclamado pelo apóstolo Paulo “Sede também meus
imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos
que assim andam” (Filipenses 3.17).
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