Devocional 09\07\2021 A NECESSÁRIA AVALIAÇÃO DA MÚSICA QUE OUVIMOS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
09\07\2021
TÍTULO
A NECESSÁRIA AVALIAÇÃO DA MÚSICA QUE
OUVIMOS
TEXTO
O
leitor atento das sagradas Escrituras há de reconhecer a importância da
exortação que encontramos no quarto capítulo do livro de Provérbios, que nos
diz “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração,
porque dele procedem as fontes da vida” (Provérbios 4.23). Atacar
o coração do ser humano a partir daquilo que adentra por seus ouvidos é uma
estratégia tão antiga quanto eficaz praticada pelo reino das trevas, fazendo
chegar aos ouvidos dos filhos de Deus inverdades que tanto os podem atrair para
a destruição como enfraquece-los através de mentiras e ameaças infundadas.
Nossos ouvidos são uma das principais janelas de nossa alma, concedidos por
Deus a fim de que o ser humano pudesse ser instruído através de seu ensino.
Sabedor desta verdade, o príncipe deste mundo procura usar deste mesmo canal a
fim de infiltrar na mente e no coração dos homens seu maligno ensino,
desviando-os da verdade. Quão importante é que demos ouvidos a instrução
bíblica a fim de avaliarmos se a música que estamos ouvindo edifica ou enfraquece
nossa vida espiritual.
Comecemos por reconhecer
um princípio fundamental: a música que irá edificar e fortalecer a vida
espiritual dos salvos em Cristo obrigatoriamente deverá centralizar a pessoa de
Deus em sua mensagem. Tente observar o tema recorrente encontrado na chamada
música gospel, ou evangélica, e você notará uma clara falta de conteúdo bíblico
em suas letras, assim como uma ênfase egocêntrica onde o homem e suas
necessidades são ressaltados como assunto principal. Ao nos instruir quanto ao tema
de nossa adoração o salmista nos ensina qual deve ser o tema central ao nos
disser “Louvem o nome do Senhor,
pois só o seu nome é exaltado; a sua glória está sobre a terra e o céu” (Salmo
148:13). Da mesma forma é importante que nos recordemos daquilo que encontramos
nos dez mandamentos a fim de sermos guiados com segurança quanto a esta
questão. Ali nos é ensinado de forma clara que “Não tomarás o nome do
Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu
nome em vão” (Êxodo
20:7), o que obrigatoriamente nos leva a concluir que o tema cantado pelo povo
de Deus deve promover uma visão elevada
quanto a pessoa de Deus.
Um
terceiro e importante conceito a ser encarado é que o conteúdo das letras que
usamos a fim de adorar a nosso Deus deve ser biblicamente saudável, como nos
ensina o apóstolo Paulo em sua epístola aos efésios “Falando
entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao
Senhor no vosso coração; Dando sempre graças pôr tudo a nosso Deus e Pai, em
nome de nosso Senhor Jesus Cristo” (Efésios 5:19,20). Devido à falta de conteúdo bíblico
não é estranho a moderna musicalidade dita espiritual apelar para falsas
promessas e para a ênfase emocional a fim de atrair ouvidos incautos a suas
superficialidades. Finalmente, aquilo que cantamos deve adornar o evangelho de Jesus Cristo, ou seja, colocar em evidência e
reconhecer a pureza e verdade dos ensinos de Jesus praticados pelos salvos em
sua vida cotidiana, como Paulo ensina a Tito “Não defraudando, antes
mostrando toda a boa lealdade, para que em tudo sejam ornamento da doutrina de
Deus, nosso Salvador” (Tito
2:10). A devoção e lealdade a Jesus Cristo é marca indelével do testemunho
cristão, o que deve também ser visto e compartilhado nas letras musicais
ouvidas e usadas por sua igreja.
Possivelmente ao ouvirem
esta argumentação muitos dirão que a autoridade sobre seus ouvidos é unicamente
deles, o que é verdade, assim como é verdadeira a exortação dirigida aos salvos
pelo apóstolo Paulo a qual faremos bem em dar ouvidos quanto a questão da
música que ouvimos “Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as
coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam” (1 Coríntios 10.23).
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