Devocional 10\07\2021 O SALMO 48 E O GRANDE E INVENCÍVEL DEUS
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
10\07\2021
TÍTULO
O SALMO 48 E O GRANDE E INVENCÍVEL DEUS
TEXTO
Assim como Deus é
infinito também as razões pelas quais seus filhos o louvam e adoram são
igualmente infinitas. Neste Salmo reconhecido como um cântico de Sião, o
salmista celebra a Deus dizendo “GRANDE é o Senhor e
mui digno de louvor” (verso 1). O Senhor é aqui adorado como o Deus de Jerusalém, como seu
governante e baluarte, cidade onde sua santidade é entronizada e seu nome é
celebrado, como nos diz o salmista “... na cidade do nosso Deus, no seu monte santo. Formoso de sítio, e alegria de toda a
terra é o monte Sião sobre os lados do norte, a cidade do
grande Rei” (versos 1,2).
Para o povo de Deus o templo em Jerusalém era o centro de toda adoração e
reverencia ao Senhor, local onde sua lei era propagada, conhecida e ensinada.
Tal identificação fazia com que o nome do Senhor fosse conhecido não somente por
seu povo como também por todos os homens “Deus é conhecido nos seus palácios por um alto refúgio”
(verso 3). Adorar a Deus em Sião era
encontrar-se com uma torre firme e segura, um refúgio invencível.
Devemos reconhecer que esta maravilhosa verdade foi desafiada e combatida
em meio aos séculos, nos quais reinos poderosos desafiaram a autoridade e o
poder de Deus atacando impiedosamente a Jerusalém, como relembra o salmista “Porque eis que os reis se ajuntaram; eles passaram juntos” (verso 4). Naturalmente os reinos em redor
invejavam o poder e a riqueza de Jerusalém e não aceitavam como verdadeiro o
ensino do salmista, de que o próprio Deus garantia a segurança de sua cidade. O
salmista relata que reis que se dispuseram a atacar Jerusalém fugiram diante da
comprovação desta verdade “Viram-no e ficaram
maravilhados; ficaram assombrados e se apressaram em fugir” (verso 5). Eles reconheceram que estavam
destinados a assombrosa derrota ao atacar a cidade do Senhor, de forma que eram
subitamente apanhados em sua própria vaidade, surpreendidos por dores e
sofrimentos que não poderiam ter imaginado, assim descrito pelo salmista “Tremor
ali os tomou, e dores como de mulher de parto” (verso 6). O sétimo verso
parece descrever a destruição destes inimigos quando retornavam a sua terra
após a tentativa de tomar Jerusalém, apanhados pelo juízo de Deus em meio ao
mar durante sua fuga, como descrito pelo salmista “Tu quebras as naus de
Társis com um vento oriental” (verso 7).
A grandiosidade e poder imanados desta gloriosa cidade também é
testemunhada por aqueles que a viram e visitaram, e que sobre ela clamam “Como o ouvimos, assim o vimos na cidade do Senhor dos Exércitos, na cidade do
nosso Deus. Deus a confirmará para sempre” (verso 8). Também seus moradores levantam suas vozes a fim de reconhecer
a presença e poder de Deus, dizendo “Lembramo-nos, ó Deus, da tua benignidade, no meio do teu templo” (verso 9). A prosperidade e segurança de Jerusalém,
provados principalmente durante os reinados de Davi e Salomão, fizeram o nome
de Deus conhecido e afamado entre as demais nações, como salienta o salmista “Segundo é o teu nome, ó Deus, assim é o
teu louvor, até aos fins da terra; a tua mão direita está cheia de justiça” (verso 10).
O Salmo se encerra adorando a Deus por seus juízos “Alegre-se o monte de Sião; alegrem-se as filhas de Judá por causa
dos teus juízos” (verso 11) e
confirmando a fama de Jerusalém, que será transmitida as gerações posteriores “Rodeai
Sião, e cercai-a, contai as suas torres. Marcai bem os seus antemuros, considerai os seus palácios, para que o
conteis à geração seguinte” (versos 12.13). Como não poderia deixar de ser, a causa de todas estas
poderosas verdades é ressaltada em seu último verso “Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será
nosso guia até à morte” (verso 14).
Verdadeiramente não há ninguém como o grande e invencível Deus!
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