Devocional 20\07\21 O SACRIFÍCIO DE LOUVOR QUE GLORIFICA A DEUS


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

20\07\2021

TÍTULO

O SACRIFÍCIO DE LOUVOR QUE GLORIFICA A DEUS

TEXTO

O bom leitor das escrituras encontra no Salmo 50 a visão de um tribunal onde Deus é o juiz, a nação de Israel o réu e os céus e terra suas testemunhas. Não há aqui uma questão específica que se encaixe na história do povo de Deus, mas sim um retrato do modo contínuo como o Senhor avalia a vida de seus santos. Três erros fatais são tratados aqui quanto a adoração do povo de Deus: primeiro, o tratar das ofertas ao Senhor como algo mecânico, sem influência da vida ou na vida que levamos, fato acusado pelo Senhor no verso 21 “Estas coisas tem feito”, em segundo o grande erro do povo de Deus ao oferecer ofertas se esquecendo do Senhor, como citado no verso 22 “Ouvi pois isto, vós que vos esqueceis de Deus”; finalmente o erro fatal de viver e pensar como se Deus seguisse nossas regras e não nós as dEle, citada também no verso 21 “pensavas que era tal como tu”. Reflitamos, pois, neste precioso ensino.

O Salmo 50 inicia com a apresentação do juiz deste caso, ao nos dizer que Ele é “O Deus poderoso, o Senhor, falou e chamou a terra desde o nascimento do sol até ao seu ocaso” (verso 1). Em seguida o salmista revela sua intenção “Virá o nosso Deus.... para julgar o seu povo... pois Deus mesmo é o Juiz” (verso 3). A história nos revela que em muitas ocasiões a nação de Israel agiu como se jamais fosse chamada a prestar contas de suas ações, porém agora descobrem seu grande engano. O juiz revela também seu protesto ao dizer “Ouve, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu protestarei contra ti. Não te repreenderei pelos teus sacrifícios, ou holocaustos, que estão continuamente perante mim” (versos 7,8). A nação de Israel tornara-se incapaz de reconhecer seus erros, imaginando que eram irrepreensíveis em sal conduta e que Deus deveria estar satisfeito pela adoração que prestavam a Ele, porém não era está a realidade. A atitude do povo de Deus ao adorar ao Senhor revelava a frieza espiritual a que estavam submetidos, como se seus sacrifícios oferecidos de forma mecânica fossem capazes de agradar a Deus.

O salmista passa então a revelar a razão do descontentamento do Senhor para com seu povo ao dizer “Que fazes tu em recitar os meus estatutos, e em tomar a minha aliança na tua boca?” (verso 16). A razão desta reprimenda encontra-se no desprezo que a nação revelava pela correção do Senhor, como revela o salmista “Visto que odeias a correção, e lanças as minhas palavras para detrás de ti” (verso 17). Outra razão é a comunhão que o povo de Deus cultivava com pessoas ímpias, como denuncia o salmista “Quando vês o ladrão, consentes com ele, e tens a tua parte com adúlteros” (verso 18). Além disto, o salmista também denuncia a maledicência praticada por seu povo ao dizer  Soltas a tua boca para o mal, e a tua língua compõe o engano...Assentas-te a falar contra teu irmão; falas mal contra o filho de tua mãe” (versos 19,20).

Diante desta deprimente situação Deus exorta seu povo “Ouvi pois isto, vós que vos esqueceis de Deus; para que eu vos não faça em pedaços, sem haver quem vos livre” (verso 22). O chamado do Senhor visa restaurar a adoração sincera de seu povo, chamando-os a uma adoração sincera e verdadeira Aquele que oferece o sacrifício de louvor me glorificará e àquele que bem ordena o seu caminho eu mostrarei a salvação de Deus” (verso 23). O grande ensino deste salmo é que antes de qualquer outra coisa é o nosso coração que precisa estar sobre o altar de sacrifício.

Que assim seja.

 

 

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