Devocional 23\07\2021 A RELAÇÃO ENTRE SALVAÇÃO E SANTIFICAÇÃO

DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

23\07\2021

TÍTULO

A RELAÇÃO ENTRE SALVAÇÃO E SANTIFICAÇÃO

TEXTO

Há razão porque a preciosa verdade do evangelho é desprezada pelo pecador encontra-se em grande parte em seu oferecimento gracioso em nada dependente das obras e méritos humanos, como bem ensina o apóstolo Paulo em sua epístola aos Efésios “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8,9). Porém, é útil que reconheçamos que a mesma questão tem servido de pedra de tropeço a muitos salvos em Cristo que procuram através de um viver santo uma garantia de sua aceitação perante Deus. É instrutivo que pensemos a respeito desta questão a fim de garantirmos que nossas convicções estão plenamente baseadas na infalível palavra de Deus.

Primeiramente é importante que reconheçamos a santificação como um resultado da salvação e não um meio de obtê-la. A santificação está entre as atitudes vistas em uma salvo que verdadeiramente agradam a Deus, sendo, porém, insuficientes para a salvação da alma, pois nem as melhores ações de um homem não podem lhe conceder a salvação. Esta verdade é ressaltada pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos romanos Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei” (Romanos 3.28). Também é necessário entender que a santificação somente será possível naqueles que nasceram de novo pela fé em Jesus Cristo, uma vez que o novo nascimento confere ao salvo uma nova relação com Deus e uma relação de oposição ao pecado. Esse novo relacionamento há de se manifestar em uma vida de santificação, como nos ensina o apóstolo João Qualquer que é nascido de Deus não permanece em pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus” (1 João 3.9)

É bom também que reconheçamos que a santificação de vida é uma demonstração inequívoca que estamos em Cristo, pois a união com Cristo que não produz qualquer efeito sobre o coração e a vida não passa de uma mera união formal, fato reforçado pelo ensino de Tiago em sua epístola ao nos dizer Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta em si mesma. Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras. Tu crês que há um só Deus; fazes bem. Também os demônios o creem, e estremecem. Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta?” (Tiago 2.17 a 20). Da mesma forma, a presença da santificação de vida é uma evidência clara da habitação do Espírito Santo em uma pessoa, pois a natureza pecaminosa sempre penderá para o pecado não podendo produzir outro efeito senão a impureza de vida, porém apenas a presença do Espírito Santo de Deus é capaz de produzir pureza, como nos recorda o apóstolo Paulo em sua epístola aos romanos Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser” (Romanos 8.6,7).

Finalmente, devemos reconhecer a santificação de vida como um sinal seguro da salvação de uma pessoa, como reconhecido pelo apóstolo Paulo em sua epístola aos tessalonicenses ao dizer “Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade” (2 Tessalonicenses 2.13). De tal forma nos resta apenas reconhecer a preciosa verdade expressa pelo autor da epístola aos hebreus como uma verdade central na vida cristã “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14).

Que assim seja.

 

 

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