Devocional 25\07\2021 O SALMO 51 E O SOFRIMENTO CAUSADO PELO PECADO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
25\07\2021
TÍTULO
O SALMO 51 E O SOFRIMENTO CAUSADO PELO
PECADO
TEXTO
O quinquagésimo primeiro
salmo é um dos tantos salmos de lamentação que compõem o saltério. As razões
para o sofrimento apresentadas nesta classe de salmos vão desde as tribulações
causadas pelos inimigos, tanto internos como externos, a enfermidade física
como causa de sofrimento e, como neste salmo, o pecado como a razão das
tribulações enfrentadas pelos filhos de Deus, trazendo aos salvos importantes
lições quanto a este tema.
O Salmo inicia
reconhecendo a Deus como o único que pode livrar o justo de suas aflições
causadas pelo pecado, ao dizer “TEM misericórdia de mim, ó Deus,
segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão
das tuas misericórdias” (verso 1). O
salmista reconhece que não há outro remédio a sua condição a não ser a
purificação concedida por Deus, por isso clama “Lava-me completamente da minha iniquidade, e purifica-me do meu pecado”
(verso 2). A fim de que está tão necessária
purificação ocorra é necessário que o pecador reconhece a gravidade de suas
transgressões como também a forma como o pecado ofende a santidade de Deus, por
isso o salmista clama “Porque eu conheço as
minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de
mim. Contra ti, contra ti
somente pequei, e fiz o que é mal à tua vista, para que sejas justificado
quando falares, e puro quando julgares” (versos 3,4). O salmista passa também a
reconhecer a enorme distância entre os pecadores e Deus ao reconhecer a
respeito de si mesmo “Eis que em iniquidade fui formado, e em pecado me
concebeu minha mãe” (verso 5), porém quanto a Deus ele diz “Eis que amas
a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria” (verso 6).
As petições do salmista revelam o estado de sua alma e seu desejo por
ver-se limpo de seus pecados “Purifica-me com
hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve” (verso 7). Sua necessidade é clara, ele
precisa reatar a comunhão com Deus, por isso diz “Faze-me ouvir júbilo e
alegria, para que gozem os ossos que tu
quebraste. Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas
iniquidades. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. Não me lances fora da tua presença, e
não retires de mim o teu Espírito Santo. Torna a dar-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um
espírito voluntário” (versos 8 a
12). Sua purificação e a restauração de sua comunhão com Deus o permitirão
abençoar outros que enfrentaram a mesma condição, por isso diz “Então ensinarei
aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão... Abre,
Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor” (versos
13,15). Finalmente, o salmista reconhece sua incapacidade de purificar-se a si
mesmo e que somente Deus o pode fazer mediante o arrependimento do pecador “Pois
não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas
em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado;
a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus” (versos 16,17).
O Salmo 51 se encerra aplicando a cidade de Jerusalém a mesma questão
necessária ao pecador. Jerusalém havia sofrido as duras consequências do pecado
de seu povo, que agora necessitava ser purificado e restaurado, por isso clama
ao Senhor “Faze o bem a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de
Jerusalém. Então te agradarás dos sacrifícios de justiça, dos holocaustos e das
ofertas queimadas; então se oferecerão novilhos sobre o teu altar” (versos 18,19). Este grande exemplo deve
servir a todos os salvos a fim de alerta-los do poder destruidor do pecado, bem
como da infinita misericórdia de Deus, como nos ensina o apóstolo João “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos
perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça” (1 João 1.9).
Comentários
Postar um comentário