Devocional 31\07\2021 AS TENTAÇÕES E PROVAÇÕES DOS SALVOS EM CRISTO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
31\07\2021
TÍTULO
AS TENTAÇÕES E PROVAÇÕES DOS SALVOS EM
CRISTO
TEXTO
O bom leitor das
Escrituras encontra no Novo Testamento uma palavra que obrigatoriamente exigirá
a compreensão do texto onde está inserida a fim de que seja determinado o seu
significado, uma vez que a palavra tentação pode tanto referir-se a uma
provação como também a uma tentação para a prática do mal. Faremos bem em nos
atentar para esta questão.
Primeiramente observemos
a aplicação da palavra tentação quando usada para referir-se à ação maligna
cujo intento é conduzir o salvo a um ato pecaminoso, como quando usada pelo
Senhor Jesus no evangelho segundo Mateus, ao dizer “Vigiai
e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o
espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26.41). É Tiago
que nos instrui que jamais tal ação de tentar ao salvo com fins pecaminosos
terá nosso Deus como autor, como nos revela no primeiro capítulo de sua epístola
“Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque
Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tiago 1.13). Na palavra
de Deus encontramos três fontes desta forma de tentação, que podem agir juntas
ou separadas a fim de provocar a queda dos salvos. A primeira destas fontes é o
próprio diabo, que não temeu lançar suas tentações sobre o próprio Filho de
Deus, como descrito no evangelho segundo Mateus “E,
chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas
pedras se tornem em pães” (Mateus 4.3). A segunda fonte destas
tentações é o próprio mundo onde vivem os salvos, descrito desta forma pelo
apóstolo João “Porque tudo o que há no mundo, a
concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é
do Pai, mas do mundo” (1 João 2.16). A terceira fonte de tentação refere-se a natureza
pecaminosa do ser humano, descrita assim na epístola de Tiago “Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupiscência” (Tiago 1.14). Em relação a estas forças malignas a instrução
do Senhor Jesus aos salvos é clara “Vigiai e orai,
para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto,
mas a carne é fraca” (Mateus 26.41).
Porém,
também encontramos nas Escrituras a palavra tentação sendo usada no sentido de
um teste difícil, de uma provação, como no primeiro capítulo da epístola de
Tiago, ao nos dizer que “Meus irmãos,
tende grande alegria quando enfrentardes várias tentações” (Tiago
1.2). Tiago jamais usaria a palavra tentação desta forma se seu objetivo fosse
entende-la no sentido pecaminoso, porém, ao usa-la como uma referencia as
provações a que os salvos são submetidos ele os exorta a alegrarem-se no
Senhor. Encontramos a mesma questão na primeira epístola do apóstolo Pedro, que
nos diz “Em que vós grandemente vos alegrais, ainda
que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com
várias tentações” (1
Pedro 1.6). Ao nos provar, o propósito de Deus é nos ajudar a conhecer o real
estado espiritual de nossa alma, produzindo através das provações virtudes
espirituais que de outro modo não seriam encontradas em nós, como a paciência.
Deus usa das provações tanto para encorajar como para revelar-nos certos males
que habitam em nossa alma, como o orgulho. As provações servirão para que os
salvos conheçam a Deus de forma mais íntima, como quando o apóstolo Paulo
revela o resultado de uma dura provação enfrentada “De boa vontade, pois, me
gloriarei nas minhas fraquezas, para que em mim habite o poder de Cristo” (2 Coríntios 12.9).
Que assim prossigamos em nossa jornada
cristã, atentos as tentações, submissos a Deus nas provações.
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