Devocional 12 de agosto A MENTE DE UM SALVO QUE AMA A SANTIDADE DE DEUS


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

12\08\2021

TÍTULO

A MENTE DE UM SALVO QUE AMA A SANTIDADE DE DEUS

TEXTO

Uma boa forma de definirmos a prática da santidade na conduta dos salvos em Cristo é aponta-la como a aplicação da mentalidade do próprio Deus em relação a tudo que envolve nossa vida. Ao reconhecermos que a Bíblia é o único meio pelo qual um salvo adquire tal mentalidade santa, concluímos que tal fato é um processo no qual os salvos podem desenvolver infinitamente sua capacidade de pensar a partir dos princípios encontrados no próprio Deus, pois, à medida que um salvo cresce no conhecimento da mente de Deus através das Escrituras, passa também a pensar sobre as coisas desta vida pelo mesmo prisma de Deus. Vejamos como isto pode ser aplicado a experiência dos salvos em Cristo.

O primeiro passo para que um salvo adquira a mentalidade de Deus a respeito da santidade é reconhecer que os juízos do Senhor para com suas criaturas são absolutamente justos e retos, como nos diz o salmista “...os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente” (Salmos 19.9). Mesmo que nos cause certo espanto a leitura de livros como o de Josué, onde são narrados diversos morticínios efetuados contra cidades cananeias e que envolviam até mesmo a morte de crianças, devemos aceitar que o juízo efetuado por nós seres humanos está condicionado a nossa limitação, enquanto o juízo do Senhor é amplo e justo, conforme nos ensina o apóstolo Paulo em sua epístola aos romanos “E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem” (Romanos 2.2). Portanto, aceitar os juízos de Deus como plenamente justos é o primeiro passo em direção a pensarmos como Deus pensa.

Há também outra questão que deve ocupar a mente dos salvos para que isto aconteça, pois a santidade somente será uma realidade prática na vida do filho de Deus se este se dispuser a abominar as mesmas coisas que Deus abomina, como exemplificado no livro de Provérbios Estas seis coisas o Senhor odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos” (Provérbios 6.16 a 19). Nestes versos entendemos que Deus abomina tudo o que ofende sua santidade e causa mal ao próximo, o que deve também ser praticado pelos salvos. Por outro lado, o salvo em Cristo deve aprender a amar e valorizar aquilo que Deus ama, começando por demonstrar um amor sacrificial por todos aqueles que estão perdidos em seus próprios pecados, do modo como o apóstolo João deixou registrado em seu evangelho “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16). A atitude de Deus para com o pecado, ao oferecer seu próprio Filho como sacrifício, demonstra a forma absolutamente grave pela qual Deus vê o pecado.

Finalmente, devemos concluir que o caráter de Deus revelado em sua santa palavra é o único padrão confiável pelo qual podemos medir todas as coisas. Por isso o homem santo procurará crescer no conhecimento de Deus a fim de julgar todas as coisas por seu perfeito padrão, a fim de que nenhum filho de Deus venha incorrer no erro denunciado pelo profeta Isaías “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!” (Isaías 5.20).

Ao crescer no conhecimento de Deus os salvos evitarão que tal mal os alcance.

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