Devocional 17\08\2021 QUATRO FORMAS NÃO BÍBLICAS DE LIDAR COM NOSSOS PECADOS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
17\08\2021
TÍTULO
QUATRO FORMAS NÃO BÍBLICAS DE LIDAR COM NOSSOS
PECADOS
TEXTO
Os
atentos leitores das sagradas Escrituras perceberão que, ao expor a mensagem do
evangelho, a Palavra de Deus nos revela o processo pelo qual um pecador perdido
em seus pecados é retirado do largo caminho que conduz a perdição e ensinado a
trilhar o caminho apertado da vida. Este processo pode ser explanado de acordo
com as ações de Deus para com todos aqueles que creem em seu Filho, começando
por salva-los da condenação do pecado de forma definitiva e inalterável,
prosseguindo por salva-los do poder do pecado que continua a agir em suas vidas
através da prática da santificação, e completando-se pela salvação da presença
do pecado quando os salvos receberem corpos glorificados e livres de todo mal.
Tanto o início como o complemente final deste processo são realizados de forma
incondicional por Deus a todo aquele que crê, porém a salvação do poder do
pecado requer do salvo sua participação através da obediência ao ensino bíblico no que diz respeito a seu
viver, sendo exatamente aqui que residem suas dificuldades. A fim de que está
triste constatação seja vencida, é bom que os salvos reflitam seriamente se
porventura não estarão falhando ao praticarem as atitudes que passo a
descrever.
A
santificação será fatalmente negligenciada pelo salvo que considera seus atos
pecaminosos como simplesmente parte natural de sua conduta. Possivelmente o
maior exemplo desta má conduta é encontrada em meio a igreja em Corínto quando
da prática de fornicação por parte de um membro da igreja, sem que está tomasse
qualquer atitude a fim de corrigir este fato, considerando-o como algo
absolutamente normal em meio aos santos de Deus, como descrito pelo apóstolo
Paulo “Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter
sido dentre vós tirado quem cometeu tal ação” (1 Coríntios 5.2).
Outra
forma pela qual os salvos negligenciam a santificação se dá pelo ato de
camuflarem seus atos pecaminosos por meio de uma prática de vida aparentemente
piedosa, na forma como foi denunciado pelo Senhor Jesus quanto a falsa
religiosidade dos fariseus “Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas! Pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora
realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e
de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens,
mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mateus
23:27,28). Sua aparente piedade era simplesmente uma forma que encobrir seus
atos pecaminosos.
O que também pode ser
praticado pelos salvos a fim de não viverem uma vida prática de santificação é
simplesmente fechar seus ouvidos aos meios pelos quais Deus os exorta a uma
vida pura. Quanto a isso o apóstolo Paulo nos ensina que mesmo os salvos podem
negligenciar os avisos de sua própria consciência, usada por Deus a fim de
desperta-los, como descreve o apóstolo “Pela
hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria
consciência” (1 Timóteo 4.2). Podem os salvos
também se fazerem surdos ao ministério do Espírito Santo de Deus que os alerta
quanto a suas más atitudes, levando-os a condição alertada por Paulo “E não entristeçais o Espírito Santo
de Deus” (Efésios 4.30).
Finalmente, a quarta forma não
bíblica dos salvos lidarem com seus pecados é confessa-los a Deus sem que
realmente estejam dispostos a deixar de pratica-los, como nos é recomendado
pelo sábio “Aquele que encobre as suas transgressões jamais
prosperará, mas aquele que a confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios
28.13). A verdadeira confissão exige do salvo que este abandone suas más ações,
revestindo-se de ações santas, como requer a palavra de Deus.
Que os salvos sejam prestativos
quanto a esta verdade, atentos a exortação do autor da epístola aos hebreus “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá
o Senhor” (Hebreus
12.14).
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