Devocional 19\08\2021 SALVOS E PERDIDOS: É POSSÍVEL IDENTIFICA-LOS?
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
19\08\2021
TÍTULO
SALVOS E PERDIDOS: É POSSÍVEL IDENTIFICA-LOS?
TEXTO
Entre as maiores falácias
espirituais que os atentos leitores das sagradas Escrituras devem estar
preparados para responder, está a que nega quaisquer possibilidades de reconhecermos
nesta vida aqueles que estarão ao lado de Deus na eternidade e aqueles que sofrerão
a condenação eterna de sua alma. São vários os argumentos que visam negar tal
verdade, ora lançando sobre Deus a responsabilidade de decidir o destino eterno
de um ser humano, ora determinando que todos os seres humanos, independente da
realidade espiritual provada neste mundo, serão finalmente unidos a Deus em uma
eterna atmosfera de amor e paz. Pensemos, pois, a respeito de tão séria
questão.
Encontramos boa e sólida
base a respeito desta questão examinando o segundo capítulo da epístola de
Paulo aos romanos, quando, ao referir-se ao justo juízo de Deus sobre o
pecador, Paulo nos revela a base real usada por Deus no julgamento de suas
criaturas, ao dizer que Deus “... recompensará
cada um segundo as suas obras” (Romanos 2.6). Este verso nos revela que o julgamento de Deus será
absolutamente individual, de forma que cada ser humano responderá apenas por si
mesmo diante de Deus, mas também que as obras praticadas por cada um deles
revelam de forma explícita não somente sua condição espiritual, como também seu
destino eterno. Que não nos enganemos, em momento nenhum o apóstolo afirma que
um ser humano pode ser salvo pelas suas obras, mas que a natureza de suas obras
é reveladora quanto ao destino eterno de sua alma.
Ao se referir aos salvos,
Paulo trata de qualificar suas ações dizendo “A vida eterna aos que,
com perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção” (Romanos 2.7). O que Paulo nos demonstra é que
todo salvo em Cristo manifestará certas características peculiares, começando
pelo seu alvo de vida, glorificar e honrar a pessoa de Deus em todas as suas
ações. Paulo também demonstra que os salvos possuem como característica de vida
a “incorrupção”, ou seja, a santificação moral. Ao olhar para a vida dos salvos, Paulo
revela que a perseverança sempre será uma característica indelével dos
redimidos por Cristo, assim como sua propensão “em fazer bem”, ou seja,
praticar boas obras que visem abençoar a seus semelhantes.
Já quando se refere aos ímpios, Paulo assim nos diz no verso 8 “Mas a indignação e a ira aos que são contenciosos, desobedientes à verdade
e obedientes à iniquidade”, revelando
que a atitude característica dos ímpios é que “são contenciosos”,
vivendo em uma atitude permanente de rebelião contra a pessoa de Deus. Que
da mesma forma a propensão da vida do ímpio é ser “desobedientes à verdade e
obedientes à iniquidade”, ou seja, o ímpio sempre se negará a obedecer a palavra de Deus,
seguindo seus próprios desejos pecaminosos. Paulo ainda nos diz que a prática
do mal é característica de um homem ímpio, de forma que tal pessoa manifestará
de forma abundante as obras da carne em sua prática de vida.
Por mais que este tempo em que vivemos enxergue com maus olhos e até com
escárnio que as atitudes de uma pessoa são uma evidência inegável de sua
condição e destino espiritual, os salvos em Cristo jamais devem se envergonhar
ou temer estabelecer tal julgamento tendo por base a infalível palavra de Deus.
Que nos lembremos do santo ensinamento proferido pelo apóstolo João ao nos
dizer “Nisto são manifestos os filhos de Deus, e
os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão,
não é de Deus” (1
João 3.10).
Tomemos, pois, posição ao lado da verdade.
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