Devocional 21\08\2021 COMO UM SALVO DEVE REAGIR A SEU PASSADO ANTES DA CONVERSÃO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
DATA
21\08\2021
TÍTULO
COMO UM SALVO DEVE REAGIR A SEU PASSADO
ANTES DA CONVERSÃO
TEXTO
Os atentos leitores das
sagradas Escrituras encontrarão no sexto capítulo da epístola do apóstolo Paulo
aos romanos poderoso encorajamento a sua confiança em Cristo, gerado pela
explanação por parte do apóstolo dos argumentos que demonstram a grande
segurança que provam os salvos em Jesus. Tratando especificamente do poder do
pecado na vida do salvo, Paulo lhes expõe uma verdade preciosa ao dizer “Sabendo isto, que o nosso homem
velho foi com ele crucificado,
para que o corpo do pecado seja desfeito, para que
não sirvamos mais ao pecado” (Romanos 6.6). A bendita verdade
que os salvos em Cristo foram livres da escravidão do pecado é agora alvo de
nossos pensamentos.
Iniciemos por observar o uso por parte
do apóstolo Paulo de uma expressão que muito contribuirá para nosso
entendimento, quando nos diz “para que o corpo do pecado seja desfeito”,
referindo-se não a um corpo físico, mas ao grupamento formado por todas as
pessoas que permanecem alheias a salvação em Jesus. Foi deste grupamento que
está sendo desfeito uma vez que os salvos têm sido removidos dele para venham
compor um novo grupamento, chamado na Bíblia de corpo de Cristo, que os salvos
foram chamados. Convém que nos recordemos de quem éramos enquanto permanecíamos
ligados a este corpo de rebeldes a chamada do evangelho, o que faremos tomando
por exemplo a descrição que o apóstolo Paulo faz da vida pregressa dos salvos
em Coríntio, dizendo “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não
erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados,
nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os
maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (1 Coríntios 6.9,10).
Notemos que Paulo não se envergonha de
enumerar as características que dominavam os cristãos em Corínto antes de sua
conversão, pois o real desejo do apóstolo é salientar uma verdade ainda maior
ao lhes dizer “E
é o que alguns têm sido”, ou seja, foi neste estado que Cristo os havia
chamado a salvação pelo evangelho, para então enumerar o que Deus havia realizado
neles a fim de que tão grande mudança ocorresse, dizendo “..., mas haveis sido lavados, mas haveis
sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo
Espírito do nosso Deus” (1
Coríntios 6:11). Deus os havia lavado de suas impurezas, os havia separado de
tais questões, concedendo a eles não somente o perdão, mas também a justiça que
lhes permite viverem em comunhão com Deus Pai. Todas estas verdades lhes foram
aplicadas pelo poder regenerador e transformador do Espírito Santo de Deus.
É interessante observar a forma como o apóstolo Pedro trata desta mesma
questão dos pecados que caracterizavam os salvos antes de sua conversão, porém
de forma estritamente prática, exortando aos salvos de forma direta ao dizer “Porque
nos basta que no tempo passado da vida fizéssemos a vontade dos gentios,
andando em dissoluções, concupiscências, embriaguezas, glutonarias, bebedices e
abomináveis idolatrias; E acham estranho não correrdes com eles no mesmo desenfreamento de dissolução,
blasfemando de vós” (1 Pedro 4.2
a 4). O que Pedro nos ensina é que foi suficiente o tempo em que vivemos sem
Cristo e escravizados pelo pecado, não havendo necessidade alguma de novamente
provarmos de seus maus resultados, causando até estranheza aqueles que assim
permanecem, uma vez que são incapazes de reconhecer a causa de tão grande
transformação.
Por isso, quando indagados a respeito desta nova vida que hoje nos
caracteriza, basta que respondamos a semelhança do cego de nascença curado por
Jesus, que assim testemunhou “O homem,
chamado Jesus, fez lodo, e untou-me os olhos, e disse-me: Vai ao tanque de
Siloé, e lava-te. Então fui, e lavei-me, e vi” (João 9.11).
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