Devocional 26\08\2021 AS PROFECIAS A RESPEITO DE JESUS E SEU VALOR A FÉ DOS SALVOS


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

26\08\2021

TÍTULO

AS PROFECIAS A RESPEITO DE JESUS E SEU VALOR A FÉ DOS SALVOS

TEXTO

Os atentos leitores das sagradas Escrituras encontram logo no princípio daquele que chamamos o sermão da montanha, uma declaração direta e conclusiva dada por Jesus as pessoas que o ouviam naquela ocasião, ao dizer Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim destruir, mas cumprir” (Mateus 5.17). A palavra cumprir usada por Jesus tem o significado de prestar plena obediência, o que nos deve levar a entendermos de que forma nosso Salvador prestou plena obediência aos escritos veterotestamentários.

Primeiramente, entendamos que o Senhor Jesus cumpriu minunciosamente tudo o que o Antigo Testamento disse a respeito do seu nascimento, começando pelo local onde ele nasceria, apontado com sete séculos de antecedência pelo profeta Miquéias E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel” (Miquéias 5.2). Seu nascimento virginal foi tema das profecias do profeta Isaías, em torno de oito séculos antes do anuncio do anjo a Maria, Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel” (Isaías 7.14). O mesmo Isaías profetizou a adoração dos parte dos reis vindos do oriente, ao dizer A multidão de camelos te cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá; todos virão de Sabá; ouro e incenso trarão, e publicarão os louvores do Senhor(Isaías 60.6). Também a fuga da família de Jesus ao Egito foi predita pelo profeta Oséias, que assim declarou QUANDO Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei a meu filho” (Oséias 11.1).

Podemos ainda ir além destas verdades, observando como a pessoa de Jesus foi retratada por meio dos escritos proféticos, apontando o lugar por onde iniciaria seu ministério, fato predito pelo profeta Isaías ... mas nos últimos tempos a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, na Galileia das nações. O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz” (Isaías 9.1,2). Encontramos também profecias que retratam o ministério de Jesus ainda no período quando a nação de Israel vagava pelo deserto em direção a terra prometida, quando lhes é dito Senhor teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, como eu; a ele ouvireis” (Deuteronômio 18.15).

Finalmente, também a morte de Jesus foi tema dos assuntos proféticos, fornecendo detalhes de fatos que se dariam mil anos a frente, como vemos no vigésimo segundo Salmo, que descreve até mesmo as palavras usadas por Jesus na cruz DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste?” (Salmos 22.1). O salmista descreve a própria cena ao pé da cruz, detalhando aquilo que posteriormente os evangelistas registraram Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo: Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer” (Salmos 22.7,8). O próprio modo pelo qual Jesus foi morto é revelado pelo salmista de forma exata ao dizer Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés” (Salmos 22.16). A atitude dos soldados para com as vestes de Jesus foi descrita também neste salmo “Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa” (Salmos 22.18). Como poderiam ser detalhados tantos fatos, registrados séculos antes de seu acontecimento, a não ser pelo modo apontado pelo apóstolo Pedro ao nos dizer “Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1.21).

Que tais verdades conduzam os salvos a reconhecer o que nos foi ensinado pelo Mestre “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5.39).

 

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