Devocional 27\08\2021 O LEGADO DE MARIA MADALENA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
27\08\2021
TÍTULO
O LEGADO DE MARIA MADALENA
TEXTO
O
atento leitor das sagradas Escrituras se depara com a figura de Maria Madalena
sendo citada em diferentes momentos e circunstâncias durante o ministério de
Jesus. Entre as tantas Marias citadas nos relatos do evangelho, é inevitável
que Maria Madalena seja identificada de forma inexata com Maria de Betânia,
irmã de Lázaro, a quem Jesus ressuscitou dentre os mortos, e com a mulher
citada no sétimo capítulo do evangelho de Lucas, que ungiu os pés de Jesus
enquanto este se encontrava na casa de um homem fariseu. Diversas antigas
lendas tratam também de seus últimos tempos de vida, questão sobre a qual a
Bíblia não nos informa. Observemos, portanto, os acontecimentos que nosso Deus
escolheu a fim de registra-los em sua palavra, a fim de que através deles tenhamos
proveito.
Os
relatos referentes a Maria Madalena se iniciam pela inclusão de seu nome em um
grupo de mulheres que apoiavam o ministério de Jesus, onde também somos
informados sobre o incidente que deu início a sua devoção ao Mestre, como nos
narra Lucas “E ACONTECEU, depois disto, que andava de cidade em cidade, e de aldeia em aldeia,
pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus; e os doze iam com ele, e algumas mulheres que haviam sido
curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da
qual saíram sete demônios” (Lucas 8.1,2).
Pensemos em quão drástico foi o evento pelo qual Maria Madalena passou a seguir
a Jesus, após ser liberta da possessão demoníaca que certamente a escravizava e
destruía. Tão impactante foi sua libertação, que a vemos acompanhando o Mestre
e seus doze discípulos de cidade em cidade, sendo citada entre as mulheres que
o apoiavam em suas necessidades materiais. Reconheçamos a disposição de tais
mulheres, algumas da alta classe de seu tempo, não temendo ser identificadas e
reconhecidas como seguidoras de Jesus, de tal forma que agradou a Deus
perpetuar seus nomes em seu santo livro.
Voltamos a encontrar o nome de Maria Madalena na cena descrita pelo
apóstolo João ao pé da cruz onde Cristo fora crucificado, quando assim nos diz “E junto à cruz de Jesus estava sua mãe, e a irmã de sua mãe,
Maria mulher de Clopas, e Maria Madalena” (João 19.25). Novamente a vemos expondo-se sem temor
em um dos mais angustiantes momentos da vida do Senhor. Sua presença junto a
mãe de Jesus nos dá a entender que Maria Madalena gozava da intimidade da
família de Jesus, como também do próprio Senhor. O momento seguinte onde
voltamos a encontrar nossa personagem é não menos enigmático, como nos narra o
apóstolo João “E NO primeiro dia da
semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu
a pedra tirada do sepulcro” (João 20.1). João narra que Maria Madalena
permaneceu chorando junto após sepulcro após Pedro e João o terem examinado,
quando então a narrativa de João nos deixa perceber a devoção de Maria por seu
Salvador, ao nos relatar a forma pela qual Jesus se deu a conhecer a ela “Disse-lhe
Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o jardineiro,
disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei” (João
20.15). Jesus então se revela simplesmente chamando pelo nome “Disse-lhe
Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre” (João
20.16). Foi dada então a Maria Madalena a honrosa incumbência de anunciar aos
discípulos do Senhor que Ele havia ressuscitado “Maria Madalena foi e
anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe
dissera isto” (João 20.18)
O legado de Maria
Madalena pertence a todos abnegados servos que, com um coração repleto de
gratidão, servem a seu Senhor de forma fiel e amorosa.
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