Devocional 01\08\2021 O PRIVILÉGIO DE SE CONTRIBUIR FINANCEIRAMENTE PARA A OBRA DE DEUS
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
01\09\2021
TÍTULO
O PRIVILÉGIO DE SE CONTRIBUIR
FINANCEIRAMENTE PARA A OBRA DE DEUS
TEXTO
Os atentos leitores das
sagradas Escrituras encontram nos capítulos oito e nove da segunda carta de
Paulo aos coríntios excelente fonte de encorajamento quanto ao privilégio de
contribuírem para a expansão da obra de Deus neste mundo, de forma que faremos bem
em examinar esta verdade.
Partindo do exemplo dos
salvos macedônios, o apóstolo Paulo aplica a todos os cristãos uma série de
verdades espirituais quanto a prática da contribuição bíblica, iniciando pelo
fato que tal ação é uma graça concedida por Deus aos salvos, fato reforçado por
quatro vezes pelo apóstolo ao referir-se à contribuição como uma graça, como
citado no primeiro verso do capítulo oito “TAMBÉM, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada
às igrejas da Macedônia” (2 Coríntios 8.1). O ato
da contribuição somente pode ser compreendido em sua plenitude se o entendermos
como um resultado direto de um pecador ter sido alcançado pela graciosa
salvação de Deus, como é possível verificar na conduta de Zaqueu, judeu
cobrador de impostos, o que normalmente lhes acarretava uma má fama entre seus
compatriotas, mas que foi instantaneamente alterada logo após seu encontro com
Jesus, transformando-o em um homem justo e generoso, como revelado em suas
próprias palavras “E, levantando-se Zaqueu, disse
ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se
nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado. E disse-lhe
Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão” (Lucas 19.8,9).
Olhando
para o encorajamento registrado pelo apóstolo, podemos ainda entender a
contribuição como uma graça concedida aos salvos em Cristo independente da
condição material deles, como revelado no verso dois “Como em
muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda
pobreza abundou em riquezas da sua generosidade” (2 Coríntios 8.2). A região macedônica
se constituía de pessoas em um estado de miséria causada principalmente pelo
espólio promovido pelo império romano a suas riquezas, o que também atingia aos
salvos em Cristo. Notemos, porém, que mesmo sua situação de extrema dificuldade
não os impediu de contribuírem em prol da igreja em Jerusalém, de forma que seu
desprendimento resultou em uma abundante alegria e em uma generosidade que somente
o Senhor poderia produzir em pessoas que provavam de tamanha dificuldade.
Há ainda duas preciosas
verdades reveladas pelo Paulo e que dizem respeito a todos os salvos e sua
contribuição, como nos é dito “Porque, segundo o seu poder
e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente.
Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste
serviço, que se fazia para com os santos” (2 Coríntios 8.3,4). Através deste
fato Paulo nos permite reconhecer a contribuição como um ato absolutamente
voluntário por parte dos salvos, servindo para demonstrar seu amor e gratidão
por seu Salvador. Paulo também usa do exemplo dos cristãos macedônios a fim de
demonstrar o quanto o ato da contribuição revela a consagração pessoal de um
filho de Deus, como nos diz “E não somente fizeram como nós
esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a
nós, pela vontade de Deus” (2
Coríntios 8.5). Ao contribuir os salvos reconhecem que tudo que possuem vem das
mãos de seu Deus, ao mesmo tempo em que declaram que todas as coisas pertencem
e dessem ser usadas para a glória dEle.
Quão importante é que os
filhos de Deus reconheçam tal verdade, como nos ensinou o Mestre ao dizer “Mais bem-aventurada
coisa é dar do que receber” (Atos
20.35).
Comentários
Postar um comentário