Devocional 13\09\2021 O PODER DA INFLUÊNCIA


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

13\09\2021

TÍTULO

O PODER DA INFLUÊNCIA

TEXTO

O atento leitor das sagradas Escrituras deve reconhecer a importância de palavras que, mesmo sendo pouco usadas no texto bíblico, remetem a questões importantes quanto a prática da vida cristã. Como exemplo disto pode ser citada a palavra influência e seus cognatos, encontradas apenas duas vezes no capítulo dois da epístola aos gálatas, referindo-se aos judeus que se opunham ao ministério de Paulo e sua suposta influência referindo-se a eles como “... àqueles que pareciam ser alguma coisa” (Gálatas 2.6). Mesmo que sua ocorrência seja mínima, a questão do poder abençoador da influência é aplicada diversas vezes ao viver cristão nas páginas do Novo Testamento, o que faremos bem em nos atentar.

Iniciemos por reconhecer o poder preservador da influência cristã citada por Jesus ao dizer “Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens” (Mateus 5.13). Este verso nos ensina que a presença do cristão neste mundo é o que impede que a sociedade humana se corrompa a ponto de auto destruir-se, assim como o sal possui o poder de conservar o material a que é aplicado. Observamos este poder influenciador em diversas áreas da vida humana, mas principalmente como resultado do testemunho daqueles que seguem a Jesus. Outra manifestação do poder da influência cristã pode ser observada também em matrimônios onde apenas um dos cônjuges serve ao Salvador, causando o efeito de abençoar a vida do descrente por meio de sua presença no lar, como nos ensina o apóstolo Paulo “Porque o marido descrente é santificado pela mulher; e a mulher descrente é santificada pelo marido; de outra sorte os vossos filhos seriam imundos; mas agora são santos” (1 Coríntios 7.14).

O poder da influência pode ser visto também no relacionamento entre cristãos, como na ocasião em que o apóstolo Paulo usou da prontidão das igrejas na Acaia a fim de incentivar os irmãos macedônios a contribuição em prol das igrejas em Jerusalém, como descrito pelo apóstolo Paulo “Porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós para com os macedônios; que a Acaia está pronta desde o ano passado; e o vosso zelo tem estimulado muitos” (2 Coríntios 9.2). Em outro contexto estas duas mesmas regiões foram também abençoadas pela boa influência dos cristãos tessalonicenses, cujo testemunho de salvação repercutiu de forma valorosa em muitos lugares, como citado por Paulo em sua epístola a eles “Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma; Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro” (1 Tessalonicenses 1.8,9).

Devemos também reconhecer a importância de exercermos influência ao observar como seu poder transcende a própria vida terrena daqueles que a praticam, como é o caso do testemunho de Abel, reconhecido na epístola aos hebreus “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela, depois de morto, ainda fala” (Hebreus 11.4). O testemunho de fé revelado por Abel continua a falar mesmo depois de sua injusta morte, perpetuando de forma póstuma sua atitude de obediência e dependência a Deus por meio de sacrifícios oferecidos de acordo com o mandato do Senhor, de tal forma que nem a violência praticada por Caim pode silencia-lo.

Por isso é justo que perguntemos: é nós a quem e como temos influenciado?

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