Devocional 15 \09\2021 A CONDIÇÃO DO SER HUMANO SEM CRISTO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
15\09\2021
TÍTULO
A CONDIÇÃO DO SER HUMANO SEM CRISTO
TEXTO
O atento leitor das
sagradas Escrituras fará bem em atentar para as passagens bíblicas onde o
comportamento do homem inconverso é descrito em seus detalhes, a fim de que seja
capaz de discernir a atitude necessária em sua missão de resgatar tais pessoas
do tenebroso caminho da perdição. Faremos bem em examinar textos na epístola
aos efésios a fim de obter neles o discernimento que carecemos.
Comecemos por perceber
que o que influencia o comportamento do ser humano sem Cristo é amparado em uma
tríplice fonte de poder que se converge naquilo que chamamos de mundanismo,
citado no segundo capítulo desta epístola ao dizer que tais pessoas andam “... segundo
o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar... fazendo a
vontade da carne e dos pensamentos” (Efésios 2.2,3). Temos aqui os três formadores dos desejos
e opiniões de uma ser humano escravizado pelo pecado, iniciando por este mundo
e tudo que há nele, como nos descreve o apóstolo João “Porque
tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e
a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (I João 2.16);
passando também pela influência de Satanás em suas vidas, como bem descreveu o
Mestre ao dizer deles “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis
satisfazer os desejos de vosso pai” (João 8.44), e completando-se pelos desejos carnais
latentes em cada um deles, descritos assim pelos apóstolo Paulo “Porquanto
a inclinação da carne é inimizade contra Deus” (Romanos 8.7). Esta
tríplice aliança pecaminosa é a razão do ser humano inconverso agir como o faz.
Passando ao quarto
capítulo da epístola aos efésios encontramos a condição gerada pela presença do
pecado no ser humano, agravada pela sua rejeição a solução de Deus em Cristo.
Paulo nos diz que tal pessoa vive “na vaidade da sua mente” (verso 17), revelando sua falta de
propósitos santos em sua vida, de forma que estão “entenebrecidos
no entendimento”, ou seja, o
pecado faz com que distorçam toda verdade que chega a sua mente. O resultado
disto é que estão “separados da vida de Deus pela ignorância
que há neles, pela dureza do seu coração” (verso 18), sendo incapazes de reconhecer a presença de Deus e sua
bondade para com eles, de forma que nada do que Deus faz é capaz de tocar o
coração de tais pessoas, descritas por Paulo como aqueles que tem “perdido todo
o sentimento” (verso 19).
Tal forma de vida inevitavelmente gerará terríveis consequências, e é isto que
vemos na vida de pessoas inconversas. Paulo os descreve como pessoas que “se
entregaram à dissolução” (verso 19),
ou seja, estão se deixando arrastar pelo pecado que domina seus corações sem
nem ao menos se preocupar com as consequências de seus atos. O desejo final
daqueles que se rebelam contra as boas novas da salvação é descrito por Paulo
demonstrando que o objetivo de tais pessoas é “com avidez
cometerem toda a impureza” (verso 19),
revelando seu alvo de atingir a maior imundícia possível em
sua curta existência nesta terra.
Está trágica condição
é ainda agravada pelo fato que o ser humano sem Cristo se encontra tão
satisfeito em seu próprio pecado que nem ao procurará empreender algum esforço
para que sua condição seja modificada. Quão importante papel exercem os alvos
em Cristo a fim de alerta-los, revelando pela palavra de Deus o triste fim de
sua jornada, convictos da eficácia do evangelho, como bem nos revela o apóstolo
Paulo “Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de
Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também
do grego” (Romanos 1.16).
Comentários
Postar um comentário