Devocional 25\10\2021 AS AFLIÇÕES DO CRISTÃO E O GRANDE INIMIGO A SER VENCIDO
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
25\10\2021
TÍTULO
AS AFLIÇÕES DO CRISTÃO E O GRANDE
INIMIGO A SER VENCIDO
TEXTO
Em sua epístola aos
filipenses o apóstolo Paulo revela aos cristãos de todos os séculos adiante
dele duas verdades preciosas: primeiro, que as aflições são o companheiro
inseparável da jornada cristã; segundo, que há suficiente poder e graça em
Cristo a fim de que os salvos não sejam esmagados diante das tribulações desta
vida. Mesmo que se encontrasse encarcerado e próximo de sofrer a pena de morte
imposta pelo império romano, em momento algum Paulo se deixou abater pelas
condições insalubres tanto a sua vida física como a sua vida espiritual, antes,
Paulo demonstrou grande confiança em Cristo em todo este período, como nos
revela aos escrever aos filipenses “Porque sei que disto me resultará salvação,
pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo” (Filipenses 1.19). Examinemos, pois,
esta importante declaração do apóstolo.
Fica claro em seus
escritos aos filipenses e a Timóteo que Paulo não temia a morte física, como
quando declara aos filipenses “Porque para mim o viver é
Cristo, e o morrer é ganho” (Filipenses
1.21). Por isso não devemos entender a expressão “...disto me resultará em
salvação” usada por Paulo em Filipenses 1.19 como uma referencia a ser
salvo da morte física, mas sim no mesmo sentido usado por Jó ao dizer “Também ele será a minha salvação” (Jó 13.16).
Nos dois
casos a palavra salvação tem o sentido de livramento não da morte física, mas
de alguma situação terrena desagradável. Em seus últimos escritos destinados a
Timóteo em sua segunda epístola, Paulo revela qual o teor da salvação que lhe
foi concedida “Mas o Senhor assistiu-me e
fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação, e todos os
gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão” (2 Timóteo 4.17). A referência de Paulo a “fiquei
livre da boca do leão” não se refere neste caso a morte, uma vez que Paulo
já sabia que isto aconteceria, tendo dito a Timóteo “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o
tempo da minha partida está próximo” (2 Timóteo 4.6). Desta forma o grande inimigo vencido não era a morte física,
mas a tentação de queixar-se do Senhor em meio as duras circunstâncias que ele
enfrentava. Sabemos que em momento Paulo murmurou contra sua condição, nem se
queixou e não questionou a Deus devido as aflições que enfrentava, mesmo que o
reino das trevas tenha exercido sobre ele imensa pressão a fim de que Paulo
tivesse esta atitude.
A grande lição que colhemos deste fato é que apenas uma pessoa que
está absolutamente certa quanto ao amor de Deus por ele pode agir assim. Para
Paulo suas aflições não significavam que Deus havia se esquecido dele ou que
estava o castigando de alguma forma. No capítulo 8 de sua epístola aos romanos,
encontramos Paulo afirmando sua convicção quanto ao cuidado amoroso de Deus ao
dizer “Que diremos, pois, a estas coisas? Se
Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem
mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não
dará também com ele todas as coisas?” (Romanos 8.31,32). Paulo sabia
que o amor de Deus jamais se apartaria dele, como revelou aos romanos “Porque
estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados,
nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura
nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8.38,39).
Como
pode um salvo enfrentar o grande inimigo da amargura e da frustração em meio as
suas aflições? Firmado na verdade que o amor de Deus por seus filhos é
imutável.
Comentários
Postar um comentário