Devocional 31\10\2021 A CENTRALIDADE DA DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO NA MENSAGEM CRISTÃ
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
31\10\2021
TÍTULO
A CENTRALIDADE DA DOUTRINA DA
RESSURREIÇÃO NA MENSAGEM CRISTÃ
TEXTO
Ao tratarmos do
cristianismo jamais devemos incorrer no erro de nivela-lo a qualquer das
filosofias de vida adotadas pelo ser humano, em qualquer época de sua história.
O cristianismo não é em sentido algum uma mera filosofia de vida, como se
pudesse ser praticado através da simples adoção de comportamentos, vestimentas
e costumes que iniciariam seus praticantes a uma verdade superior. A premissa
central do cristianismo é a fé em um conjunto de verdades a respeito da pessoa
e obra de Jesus Cristo, que uma vez recebidas, passam a dominar a vida de seu
recipiente. Entre tais verdades a doutrina da ressurreição de Jesus Cristo
faz-se absolutamente inegociável quanto ao credo cristão, devendo dominar a
perspectiva de vida de todos aqueles que depositaram sua fé no tão grande
salvador. A negligência quanto a esta preciosa verdade fatalmente causará danos
a vida espiritual dos salvos, razão pela qual faremos bem em fortalece-la em
nossa mente e coração.
Encontramos no capítulo
15 de 1 Coríntios o maior tratado na
Bíblia a respeito da ressurreição, tendo como primeiro argumento defendido por
Paulo o fato que a doutrina da ressurreição é parte essencial da mensagem
cristã, a ponto do apóstolo salientar a importância de sua compreensão pelos
salvos “TAMBÉM vos
notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o
qual também recebestes, e no qual também permaneceis. Pelo qual também sois
salvos se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado; se não é que crestes em
vão” (1 Coríntios 15.1,2). A fim de que esta verdade seja
fixada na mente de seus ouvintes, Paulo lhes apresenta um resumo da mensagem do
evangelho, destacando o lugar da doutrina da ressurreição nesta verdade “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo
morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou
ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1
Coríntios 15.3,4).
Procurando
demonstrar que a doutrina da ressurreição é parte essencial da mensagem cristã
desde seus primórdios, o apóstolo lança mão do testemunho dos apóstolos e
cristãos do primeiro século, que comtemplaram pessoalmente a Jesus Cristo
ressurreto “E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de
quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem
também. Depois foi visto por
Tiago, depois por todos os apóstolos” (1
Coríntios 15.5 a 7). Paulo faz questão de acrescentar seu próprio testemunho a
fim de ressaltar a ressurreição de Jesus Cristo como fato inquestionável da
mensagem cristã “E por derradeiro de todos me apareceu
também a mim, como a um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos,
que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de Deus. Mas pela graça de Deus sou o que sou; e
a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos
eles; todavia não eu, mas a graça de Deus, que está comigo” (1 Coríntios 15.8 a 10).
Paulo
conclui seu argumento reafirmando a centralidade da doutrina da ressurreição na
mensagem pregada pelos apóstolos de Jesus, ao dizer “Então, ou seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim haveis crido” (1 Coríntios 15.11). Ao salientar que a
doutrina da ressurreição era pregada por ele e pelos demais apóstolos, Paulo
demonstra que a pregação do evangelho destituída da doutrina da ressurreição
constitui-se em um evangelho espúrio e reprovado, de forma que a verdade
inquestionável da ressurreição física de Jesus Cristo deve constituir-se na
mola propulsora da vida cristã, impulsionando os salvos a viva esperança do
encontro com seu suficiente salvador.
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