Devocional 11\11\2021 O LEGADO DE ÁQUILA E PRISCILA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
11\11\2021
TÍTULO
O LEGADO DE ÁQUILA E PRISCILA
TEXTO
O atento leitor das
sagradas Escrituras encontrará nas páginas do Novo Testamento menções a Áquila
e Priscila, figuras destacadas em meio ao ministério do apóstolo Paulo. A
primeira citação a respeito deles é encontrada no livro de Atos, fornecendo-nos
importantes relatos quanto a quem eram, como registrou Lucas “E, achando um certo judeu por nome Áquila, natural do
Ponto, que havia pouco tinha vindo da Itália, e Priscila, sua mulher (pois
Cláudio tinha mandado que todos os judeus saíssem de Roma), ajuntou-se com
eles, e, como era do mesmo
ofício, ficou com eles, e trabalhava; pois tinham por ofício fazer tendas” (Atos 18.2,3). Não há nenhum
registro que nos aponte quando se deu a conversão de Áquila e Priscila, porém
nos parece que já eram cristãos quando este encontro com Paulo se deu.
Um
dos principais fatos concernentes a Áquila e Priscila está na perseguição que
sofreram como cristãos, primeiramente sendo expulsos de Roma pelo imperador
Cláudio, o que parece não ter lhes causado qualquer amargura, pelo contrário,
pois imediatamente os encontramos servindo com a mesma integridade em Corínto,
fazendo tendas juntamente com o apóstolo Paulo. Eles ainda acompanharam o
apóstolo em sua viagem a Síria, como é narrado no livro de Atos “E Paulo, ficando ainda ali muitos dias,
despediu-se dos irmãos, e dali navegou para a Síria, e com ele Priscila e
Áquila” (Atos 18.18). Dali seguiram a Éfeso, onde Áquila e Priscila serviram
como instrumentos a fim de fortalecer outro importante personagem histórico,
Apolo, como nos é dito “E chegou a Éfeso um certo
judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente e poderoso nas
Escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava
e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o
batismo de João. Ele começou a falar ousadamente na sinagoga; e, quando o ouviram
Priscila e Áquila, o levaram consigo e lhe declararam mais precisamente o
caminho de Deus” (Atos 18.24 a 26). Possivelmente Áquila e Priscila permaneceram por um
longo período trabalhando em Éfeso, pois Paulo se refere a eles quando escreve
sua segunda carta a Timóteo, que se encontrava em Éfeso, citando a ambos “Saúda a Prisca e a Áquila, e à casa de Onesíforo” (2
Timóteo 4.19).
Áquila
e Priscila foram de grande benção a vida e ministério do apóstolo Paulo, como
ele mesmo cita em sua epístola aos romanos “Saudai a Priscila e
a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus, os quais pela minha vida expuseram as
suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos
gentios” (Romanos 16.3,4). Não é sem razão que Paulo se refere a eles como seus
cooperadores, uma vez que encontramos na epístola aos coríntios a informação
que um grupo de cristãos se reunia na casa deles “As
igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e
Priscila, com a igreja que está em sua casa” (1 Coríntios 16.19). Ao
dizer que Áquila e Priscila haviam exposto suas cabeças pela sua vida, Paulo não
nos informa a situação em quer tal fato ocorreu, porém, diante dos tumultuados
dias que marcaram o ministério de Paulo, podemos supor que Áquila e Priscila
serviram de escudo ao ministério de Paulo em várias ocasiões, inclusive
colocando a própria vida em risco.
É
maravilhoso perceber como um casal de cristãos pode ser usado por Deus de uma
forma tão abundante e abençoadora na vida de homens como Paulo e Apolo, e de
igrejas como as de Roma, Corínto e Éfeso. Áquila e Priscila jamais mediaram
esforços a fim de servir ao Senhor, independente do lugar, circunstâncias ou
riscos. Seu legado pertence a todos os cristãos que abnegadamente se dispõe a
glorificar seu Salvador em todo tempo.
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