DEVOCIONAL 30\11\2021 A SOLUÇÃO BÍBLICA A ANGÚSTIA DA ALMA


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

30\11\2021

TÍTULO

A SOLUÇÃO BÍBLICA A ANGÚSTIA DA ALMA

TEXTO

De todas as aflições que podem se abater sobre um ser humano, das enfermidades as grandes perdas, da morte a completa desolação, nenhuma delas se compara aquilo que os filhos de Deus provam em sua alma quando o único e verdadeiro Deus parece se esconder em meio as aflições que atingem a alma do justo.  Encontramos nos salmos farto material quanto a este tema em escritos como o Salmo 13, em que a angústia da alma se apodera de um homem cujos pensamentos o atormentam quando ao suposto desprezo de Deus por sua condição aflita e vacilante. É neste salmo, como também em diversos outros, que encontramos a cura das aflições que se abatem sobre nossa alma, o que faremos bem em examinar.

A forma pela qual o aflito salmista retratado no capítulo 13 encontra enfim descanso as suas muitas aflições, é refletida em três preciosas verdades a respeito de seu Deus. A primeira delas diz respeito a benignidade de Deus, quando diz “Mas eu confio na tua benignidade” (Salmo 13.5), cuja expressão benignidade diz respeito aos direitos e obrigações mútuas entre duas partes onde a parte mais fraca busca proteção e a parte mais forte permanece fiel as suas promessas, como citado pelo profeta Isaías em meio ao derramar da ira de Deus sobre seu povo “Por um breve momento te deixei, mas com grandes misericórdias te recolherei; com um pouco de ira escondi a minha face de ti por um momento; mas com benignidade eterna me compadecerei de ti, diz o Senhor, o teu Redentor” (Isaías 54.7,8). Da mesma forma, em meio as aflições que enfrentamos, é a certeza que Deus em breve e certamente revelará sua benignidade que nos mantém de pé.

Há ainda outras duas verdades para as quais o salmista aponta a fim de restaurar lhe o ânimo, começando por aquilo que lhe alegra ao dizer “na tua salvação se alegrará o meu coração” (Salmo 13.5). A palavra salvação usada aqui pelo salmista aponta para os momentos poderosos onde Deus havia ajudado seu povo, como havia agido em situações difíceis no passado, da mesma forma em que é usada pelo rei Davi ao dizer Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. Ó meu Salvador, da violência me salvas” (2 Samuel 22.3). A terceira verdade relembrada pelo salmista diz respeito a bondade de Deus para com ele, quando diz Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem” (Salmo 13.6), revelando o tratamento generoso de Deus para com ele. Aqui o salmista olha para seu passado e se recorda das ações de Deus em seu favor, reconhecendo como Deus é bom para com ele, como revelado no Salmo 103 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios” (Salmo 103.2).

Esta, pois, é a solução bíblica para a condição aflita da alma humana, como lembra o salmista no Salmo 42 ao dizer Ó meu Deus, dentro de mim a minha alma está abatida; por isso lembro-me de ti...” (Salmo 42.6). Neste mesmo salmo o servo de Deus trata de forma sincera com as muitas aflições de sua alma, dando a ela a mesma resposta indicada nas sagradas Escrituras “Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus” (Salmo 42.11).

O que devemos fazer, pois, em meio as aflições que podem se abater sobre nossa alma? Por seus olhos no Senhor será sempre o melhor caminho.

 

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