DEVOCIONAL 01\12\2021 O REI QUE EM BREVE VIRÁ
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
01\12\2021
TÍTULO
O REI QUE EM BREVE VIRÁ
TEXTO
O atento leitor das
sagradas Escrituras tem diante de si no Salmo 72 um salmo real, conclamando as
bençãos de Deus sobre o rei de Israel. A motivação deste salmo pode ter sido a
coroação de um rei ou mesmo a comemoração anual pela sua coroação, porém, nada
existe no salmo que nos ajude a especificar a qual rei se faz referência. As hiper
boles usadas pelo salmista tornam este salmo um tanto nacionalista, a ponto de
facilmente ser aplicado ao reino glorioso do Messias prometido a Israel, fato que
faremos bem em examinar.
Em um período de ações
brutais o salmo se inicia conclamando ao Senhor a conceder um rei que governasse
com justiça “Ó
DEUS, dá ao rei os teus juízos” (verso 1), de forma que os pobres e necessitados, tão facilmente explorados,
fossem atendidos em suas necessidades (verso 2). A justiça praticada pelo rei
servirá de exemplo para que as autoridades subordinadas a ele também assim o
façam, personificadas aqui na figura de montes e outeiros (verso 3). O justo
rei não permitirá que os fracos sejam explorados e nem que os poderosos os oprimam
(verso 4), estabelecendo assim a justiça aplicada a todas as classes sem exceção.
Assim deveriam ser os reis de Israel, refletindo em sua conduta a justiça e
bondade de seu Deus, porém, a partir do quinto verso as hipérboles usadas pelo
salmista passam a apontar a um rei em muito superior aos reis transitórios que
o precederam no trono de Israel, começando pelo período de seu reinado, que se
estenderá “geração em geração” (verso 5).
Este rei de tal forma abençoará seu povo, que seus atos de bondade são comparados
a chuva vivificante (verso 6), o que terá como resultado a justiça e a paz,
como nos diz o salmista “Nos seus dias
florescerá o justo, e abundância de paz haverá enquanto durar a lua” (verso 7). O oitavo verso nos permite perceber
que o objetivo do salmista aponta para um rei além de seu tempo, revelando que
seu futuro reinado se estenderá “até às extremidades da terra” (verso
8). Seu poder exigirá que até mesmo as rebeldes tribos do deserto se curvem a
ele em um reino universal, como assevera o salmista “todos os reis se
prostrarão perante ele; todas as nações o servirão”.
O salmista trata de expor as ações que revelam o caráter piedoso do rei
ao descrever suas ações “Porque ele livrará ao necessitado quando clamar,
como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude. Compadecer-se-á do
pobre e do aflito, e salvará as almas dos necessitados. Libertará as suas
almas do engano e da violência, e precioso será o seu sangue aos olhos dele” (versos 12 a 14). Além disso seu reino será um tempo de inigualável prosperidade,
onde seus servos não conhecerão a fome (verso 16). Tais atos de bondade levarão
o povo a amar seu rei, como é descrito “continuamente se fará por ele oração;
e todos os dias o bendirão...O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se
irá propagando de pais a filhos enquanto o sol durar, e os
homens serão abençoados nele; todas as nações lhe chamarão
bem-aventurado” (versos 15 e 17).
As palavras finais do salmista despertam no coração dos filhos de Deus o desejo
de que este reino logo seja instaurado, assim como o amor dos salvos pela nação
de Israel “Bendito seja o Senhor Deus,
o Deus de Israel, que só ele faz maravilhas. E bendito seja para
sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória. Amém e Amém”
(versos 19,20).
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