DEVOCIONAL 02\12\2021 A QUEM DEVEMOS OUVIR
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
02\12\2021
TÍTULO
A QUEM DEVEMOS OUVIR
TEXTO
A história da nação de
Israel nos ensina que após a tomada
de Jerusalém em 586 a.C. pelos exércitos de Nabucodonozor, os judeus que seriam
úteis ao império babilônico forma levados a Babilônia em várias etapas,
enquanto aqueles que não seriam úteis ou desempenhavam alguma função
permaneceram em meio aos escombros da cidade santa. Algo comum tanto na Babilônia quanto em Jerusalém
era a presença de falsos profetas que procuravam convencer o povo judeu de que
logo eles retornariam a sua terra, contrariando o que Deus havia determinado,
que o cativeiro babilônico se estenderia por setenta anos. O capítulo 29 do livro do profeta Jeremias registra a carta
enviada pelo profeta a todos os judeus que se encontravam no cativeiro
babilônico. Sua intenção é desfazer
o engano criado pelos falsos profetas, de que em breve Judá seria liberto e
voltaria a habitar em Jerusalém, fazendo cessar a insubmissão dos judeus a
disciplina de Deus, e levando-os a entender que deveriam aceitar as condições e
aguardar o livramento do Senhor. Esta carta de Jeremias contém uma preciosa lição
também ao povo de Deus hoje a respeito do cuidado quanto a quem os filhos de
Deus dão ouvidos em meio a tempos difíceis como os que hoje vivemos, o que
faremos bem em atentar.
Primeiramente notemos o
tom grave aplicado pelo profeta a esta questão ao dizer “Porque
assim diz o Senhor dos
Exércitos, o Deus de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no
meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos, que
sonhais; Porque eles vos profetizam falsamente em meu nome; não os enviei, diz
o Senhor” (Jeremias 26.8,9). Um dos principais meios usados
por estes falsos profetas a fim de serem ouvidos era fazer valer a força de seu
número a fim de impressionar seus ouvintes. Enquanto Jeremias militava
praticamente sozinho, contando com pouco apoio, os falsos profetas se reuniam
em grandes grupos a fim de dar a falsa impressão unanimidade. Outro estratagema
destes homens era anunciar a mensagem que a maior parte das pessoas desejava
ouvir a fim de angariar sua popularidade. A mensagem propagada pelos falsos profetas aos
cativos era de que eles logo seriam libertos do cativeiro, deixariam a
Babilônia e voltariam a Judá, contradizendo o que Deus já havia
dito, porém era uma mensagem agradável ao ouvido dos cativos. Finalmente, os
falsos profetas se apropriavam falsamente do nome de Deus a fim de assim
conferir autenticidade a sua falsa mensagem. Assim
como a expressão “Assim diz o Senhor” era
marca indelével dos verdadeiros profetas de Deus, os falsos profetas usavam
desta mesma expressão a fim de garantir a veracidade de suas falsas profecias,
como bem denunciou o Senhor por meio de seu verdadeiro profeta “Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando
mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei.
Até quando sucederá isso no
coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam
do engano do seu coração? Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu
nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais
se esqueceram do meu nome por causa de Baal” (Jeremias 23.25 a 27). Ao fim, o
objetivo deles era
engrandecer a si mesmos, desviando o povo de confiar no Senhor.
Em meio a tantas vozes
que se querem fazer ouvir neste tempo de tantas dificuldades, é dever dos
filhos de Deus determinarem em sua mente não dar ouvidos aos tantos falsos clamores
levantados neste mundo. Ouça unicamente o Espírito de Deus e sua orientação
através da Bíblia.
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