DEVOCIONAL 16\12\2021 A HISTÓRIA DOS REIS DE JUDÁ: ATÁLIA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
16\12\2021
TÍTULO
A HISTÓRIA DOS REIS DE JUDÁ: ATÁLIA
TEXTO
A decadência espiritual e
moral da tribo de Judá encontra um de seus ápices após a morte de Acazias,
quando sua mãe Atalia ocupa o trono do reino. Filha de Acabe, rei de Israel, Atalia
tornou-se esposa de Jeorão, filho do rei Josafá, que assim ligou-se a casa
idólatra de Israel. Acazias assumiu o trono após a morte de seu pai, como lemos
em 2 Reis “Era Acazias de vinte e dois anos de idade quando começou a
reinar, e reinou um ano em Jerusalém; e era o nome de sua mãe Atalia,
filha de Onri, rei de Israel” (2
Reis 8.26). O curto reinado de Acazias teve fim pelas mãos de Jeú, que fora
ungido rei de Israel a fim de dar cabo aos descendentes de Acabe. A fim de
garantir para si o poder sobre Judá, Atalia deu fim a toda descendência real, à
exceção de Joás, como nos é narrado “Vendo, pois, Atalia, mãe de
Acazias, que seu filho era morto, levantou-se, e destruiu toda a descendência
real. Mas Jeoseba, filha do rei Jorão, irmã de Acazias, tomou a Joás, filho de
Acazias, furtando-o dentre os filhos do rei, aos quais matavam, e o
pôs, a ele e à sua ama na recâmara, e o escondeu de Atalia, e assim não
o mataram. E esteve com ela escondido na
casa do Senhor seis
anos; e Atalia reinava sobre o país” (2 Reis 11.1 a 3).
O idólatra
reinado de Atalia sobre Judá se estendeu por seis anos, sem que ninguém se lhe
opusesse, até que o sacerdote Joiada assumiu a frente de um levante a fim de
dar fim a impiedade de Atalia, como nos é descrito em 2 Crônicas “PORÉM no sétimo ano Joiada se
animou, e tomou consigo em aliança os chefes de cem, a Azarias, filho de
Jeroão, a Ismael, filho de Joanã, a Azarias, filho de Obede, a Maaseias, filho
de Adaías, e a Elisafate, filho de Zicri” (2 Crônicas 23.1). Joiada deu início a seu plano
fazendo com que Joás fosse coroado rei de Judá “Então tiraram
para fora ao filho do rei, e lhe puseram a coroa; deram-lhe o
testemunho, e o fizeram rei; e Joiada e seus filhos o ungiram, e disseram: Viva
o rei!” (2 Crônicas 23.11). Tal ação causou grande
alvoroço entre o povo, atraindo a atenção de Atalia a fim de verificar o que
ocorria, o que lhe acabou sendo fatal “E lançaram mão dela; e ela foi pelo caminho da entrada
da porta dos cavalos, à casa do rei, e ali a mataram” (2 Crônicas 23.15). Tal ação estendeu-se
também contra a adoração do falso deus Baal pelas mãos do povo de Judá “Depois todo o povo entrou na casa de Baal, e a derrubaram, e quebraram
os seus altares, e as suas imagens, e a Matã, sacerdote de Baal, mataram diante
dos altares” (2 Crônicas
23.17).
A deposição de Atalia restabeleceu a ordem e a adoração ao Senhor em
Judá, dando fim a um reinado ímpio e idólatra, conduzindo um descendente de
Davi ao trono e pacificando a cidade, como nos é dito “E todo o povo da terra se alegrou, e a cidade ficou em
paz, depois que mataram a Atalia à espada” (2 Crônicas 23.21). O mau
legado de Atalia é assim registrado nas Escrituras em testemunho a sua
impiedade “Porque, sendo Atalia ímpia, seus filhos
arruinaram a casa de Deus, e até todas as coisas sagradas da casa do Senhor empregaram em Baalins” (2 Crônicas 24.7).
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