DEVOCIONAL 24\12\2021 A EXALTAÇÃO DE JACÓ


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

24\12\2021

TÍTULO

A EXALTAÇÃO DE JACÓ

TEXTO

O atento leitor das sagradas Escrituras encontra no Salmo 75 uma resposta ao clamor do salmo anterior, que narra a forma odiosa como a nação de Israel fora cruelmente devastada pelos caldeus. Neste presente salmo seu povo lhe rende graças por seu socorro, louvando-o por tê-los defendido diante de seus inimigos. O Salmo 75 também nos faz olhar para o período milenar, quando então Jesus Cristo se assentará no trono em Jerusalém a fim de reger as nações com equidade, trazendo paz a Jerusalém e exaltando seu povo escolhido entre as nações.

O pano de fundo da restauração de Israel após sua destruição pelos babilônicos exige que este hino inicie com uma declaração nacional de adoração a Deus A TI, ó Deus, glorificamos, a ti damos louvor, pois o teu nome está perto, as tuas maravilhas o declaram” (verso 1). Tal verdade nos faz lembrar a benção contida no Salmo 33 “Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhore o povo ao qual escolheu para sua herança” (salmo 33.12). Mesmo que a nação de Israel tenha sido devastada, a benção de Deus permite ao salmista olhar para o futuro, para um tempo onde sua nação ocupará o centro entre as nações deste mundo, e que questões como a que os atingiu não mais ocorrerão “Quando eu ocupar o lugar determinado, julgarei retamente” (verso 2). Quando este tempo chegar o poder das nações será dissolvido e Jesus Cristo estabelecerá um reino que jamais será abalado (verso 3). Tal verdade transformará tão profundamente a realidade até hoje vista neste mundo que o salmista aconselha as nações a abandonarem seu orgulho, humilhando-se diante do soberano rei “Disse eu aos loucos: Não enlouqueçais, e aos ímpios: Não levanteis a fronte; não levanteis a vossa fronte altiva, nem faleis com cerviz dura” (verso 5). O salmista lembra as nações que mesmo que tenham se exaltado e realizado grandes conquistas em meio a história humana, isso terá fim quando o grande rei se levantar (verso 6), pois nem o poder nem a força de uma nação será suficiente para impedir que Deus cumpra seu propósito, derrubando e exaltando as nações segundo seu justo juízo “Mas Deus é o Juiz: a um abate, e a outro exalta” (verso 7).

O salmista prossegue com a descrição da ira de Deus que será derramada sobre as nações ímpias comparando-a ao vinho altamente tóxico servido a um condenado a fim de turbar seus sentidos “Porque na mão do Senhor há um cálice cujo vinho é tinto; está cheio de mistura; e dá a beber dele; mas as escórias dele todos os ímpios da terra as sorverão e beberão” (verso 8). Tal profecia se ajusta as palavras do profeta Zacarias quando diz “Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tontear para todos os povos em redor” (Zacarias 12.2), demonstrando que o juízo derramado por Deus sobre as nações as abalará profundamente, principalmente sobre todas aquelas que desprezaram e maltrataram seu povo escolhido. Este cântico se encerra celebrando a Deus pela vitória contra as nações exaltação de seu povo “E eu o declararei para sempre; cantarei louvores ao Deus de Jacó. E quebrarei todas as forças dos ímpios, mas as forças dos justos serão exaltadas” (versos 9,10).

Bom é aos salvos relembrarem a exortação do Senhor “Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam” (Salmo 122.6).

 

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