Devocional 02\02\2022 A TERRA TREMEU E SE AQUIETOU, QUANDO DEUS SE LEVANTOU


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

02\01\2022

TÍTULO

A TERRA TREMEU E SE AQUIETOU, QUANDO DEUS SE LEVANTOU

TEXTO

O atento leitor das sagradas Escrituras encontra no Salmo 76 uma preciosa menção aos fatos que ocorreram no ano de 701 a.C. quando exército assírio, sob o comando de Senaqueribe, ameaçava destruir a cidade de Jerusalém, sendo impedido pelo Senhor na forma como foi narrado pelo profeta Isaías “Então saiu o anjo do Senhor, e feriu no arraial dos assírios a cento e oitenta e cinco mil deles; e, quando se levantaram pela manhã cedo, eis que todos estes eram corpos mortos” (Isaías 37.36). Este salmo nos permite observar como esta grandiosa libertação se refletiu no coração do povo de Deus.

O salmista começa por nos relatar como o Senhor tornou-se conhecido e engrandecido em Judá em razão deste espetacular evento “Conhecido é Deus em Judá; grande é o seu nome em Israel” (verso 1). Se ainda havia em alguns corações a dúvida que o Senhor zelava por seu povo, tal demonstração de incredulidade se desfez diante deste fato, levando-os a reconhecer que o Senhor entre eles habitava “E em Salém está o seu tabernáculo, e a sua morada em Sião” (verso 2). A descrição das armas utilizadas pelos assírios demonstra que seu imenso poderio não foi capaz de resistir a mão do Senhor que “Ali quebrou as flechas do arco; o escudo, e a espada, e a guerra” (verso 3), fazendo do Senhor e de sua santa cidade “... mais ilustre e glorioso do que os montes de caça” (verso 4). O salmista descreve a derrota dos dispostos soldados assírios como causada por um poder que lhes tornou absolutamente impotentes “Os que são ousados de coração são despojados; dormiram o seu sono; e nenhum dos homens de força achou as próprias mãos” (verso 5), bastou uma palavra do Senhor e os carros e cavalos inimigos foram colocados fora de combate “À tua repreensão, ó Deus de Jacó, carros e cavalos são lançados num sono profundo” (verso 6).

O salmista então passa da descrição da destruição dos assírios a contemplação do grande Deus que os abateu, assim descrito “... tu és temível” (verso 7), sendo impossível ao homem resistir ao seu poder “... e quem subsistirá à tua vista, uma vez que te irares?” (verso 7). A vitória do Senhor contra queles que ameaçam seu povo é descrita pelo salmista como algo majestoso e sobrenatural, dizendo que “Desde os céus fizeste ouvir o teu juízo” (verso 8), fazendo com que a criação se renda a manifestação do Deus Altíssimo “... a terra tremeu e se aquietou, Quando Deus se levantou para fazer juízo, para livrar a todos os mansos da terra” (versos 8,9). A demonstração do poder de Deus foi de tal forma grandiosos que a ira que se alojava no coração dos soldados assírios foi não somente impedida como se comutou em adoração a majestade de Deus, como revela o salmista “Certamente a cólera do homem redundará em teu louvor; o restante da cólera tu o restringirás” (verso 10).

O salmista encerra seu canto exortando não somente os judeus e gentios, mas a todos nós, a reconhecerem a majestade e poder do Senhor “Fazei votos, e pagai ao Senhor vosso Deus; tragam presentes, os que estão em redor dele, àquele que é temível. Ele ceifará o espírito dos príncipes; é tremendo para com os reis da terra” (versos 11,12).

 

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Sermão O DIA DE AMANHÃ PERTENCE SOMENTE A DEUS (texto na íntegra)