DEVOCIONAL 04\02\2022 AS BENÇÃOS DO SOFRIMENTO: A RECOMPENSA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
04\02\2022
TÍTULO
AS BENÇÃOS DO SOFRIMENTO: A RECOMPENSA
TEXTO
Ao
observarmos a forma como a questão do sofrimento e seus frutos permeiam toda a
primeira epístola do apóstolo Pedro, nossa atenção é chamada a exortação
levantada pelo apóstolo ao dizer “ORA,
pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este
mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado” (1 Pedro 4.1). Ao
chamar-nos a ter a mesma atitude do Senhor, Pedro deseja nos fazer entender a razão porque o Senhor Jesus suportou todo tipo
de dificuldades, o obrigatoriamente nos levará a considerarmos a verdade
revelada pelo autor da epístola aos hebreus quando nos exorta a olhar para
Jesus “... autor e consumador
da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando
a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus” (Hebreus 12.2). Qual a alegria que poderia suplantar
o sofrimento de Jesus na cruz? Após seu sofrimento havia um galardão precioso,
as almas redimidas por seu precioso sangue.
A observarmos o capítulo
11 da carta aos hebreus encontramos exemplos desta mesma verdade, como quando o
autor se refere a Moisés dizendo que ele escolheu “...
ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o
gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os
tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa” (Hebreus
11.24 a 26). Também o apóstolo Paulo faz com que nossos olhos se voltem nesta
direção ao exortar-nos “Porque
para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente
não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos
8.18). Desta forma, somos encorajados a suportar o sofrimento tendo em vista a
recompensa a nós destinada. Ao escrever a igreja em Esmirna o Senhor os
encoraja diante do sofrimento que enfrentariam revelando-lhes o que viria após
o padecimento “Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o
diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e
tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da
vida” (Apocalipse 2.10). Em todos estes casos os salvos são chamados
a contemplar pela fé o testemunho
glorioso reservado a eles mediante a fidelidade revelada para com seu Salvador.
Ao
nos exortar a imitarmos o propósito de Cristo, Pedro deseja nos levar a
compreensão de como a humilde submissão de Cristo a vontade do Pai, mesmo em
meio aos mais cruéis sofrimentos que lhe foram impostos, serviu como uma escada
que o levou a ser engrandecido, glorificando a Deus. quão necessário é que
deixemos de lado a errônea visão humana sobre aquilo que nos engrandece e nos
armemos da celeste convicção que o sofrimento que o ser humano procura evitar a
todo custo, quando compreendido e aceito pelos filhos de Deus redundará na
exaltação de seu Pai e na glória de seu Salvador.
Possivelmente nenhum outro homem entendeu de forma tão
profunda está verdade quanto João Batista, que em sua humilde disposição
reconheceu “É
necessário que ele cresça e que eu diminua” (João 3.30). Nossa indisposição a
sofrer por causa da justiça se desfará quando entendermos a necessidade de
suprimirmos a nós mesmos a fim de Cristo reine em nós, mesmo que isto
signifique sofrer por seu nome.
Que o
precioso ensino de Pedro ecoe em nosso coração “Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos
também vós com este mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou
do pecado” (1
Pedro 4.1)
Um benção!
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