DEVOCIONAL 22\02\2022 PALAVRAS QUE NÃO CONVÉM


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

22\02\2022

TÍTULO

PALAVRAS QUE NÃO CONVÉM

TEXTO

Há duas questões em relação a conversação que usamos que devem nos conduzir a uma sincera e profunda avaliação. A primeira delas é que a qualidade de nossa conversação revela de forma inequívoca a real condição espiritual que vivemos, como bem o Senhor Jesus revelou aos homens de seu tempo ao dizer “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mateus 12.34). A segunda questão é que a qualidade de nossa conversação possui um peso enorme em revelar o destino eterno de nossa alma, como também nos ensinou Jesus “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado” (Mateus 12.36,37).

Tendo tal verdade em mente, é importantíssimo que todos aqueles que verdadeiramente servem ao Senhor Jesus avaliem de forma sincera o impacto da qualidade de sua conversação em seu testemunho cristão. Quão importante é que os salvos em Cristo entendam que suas palavras tanto são usadas a fim de confirmar seu testemunho como de destruí-lo em uma fração de tempo. É por esta razão que o apóstolo Paulo advertiu aos salvos em Éfeso a respeito de três classes de palavras com as quais deveriam tomar extremo cuidado ao dizer-lhes “Mas a fornicação, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem tolices, nem zombarias, que não convêm; mas antes, ações de graças” (Efésios 5.3,4).

A primeira classe de palavras das quais os salvos devem se abster são as palavras podres. Note que o apóstolo cita questões que não devem de forma alguma serem incluídas na conversação cristã ao dizer que “Mas a fornicação, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos”. Tais pecados não devem ser praticados e nem mesmo comentados pelos filhos de Deus. Paulo também usa a palavra “torpezas”, cujo significado aponta para algo podre, como os peixes descartados no porto ou a carne animal imprópria para consumo. A segunda classe de palavras que devem ser evitadas pelos salvos em sua conversação são as que Paulo qualifica como “tolices”, que literalmente significa falar algo estúpido, referindo-se à conversação entre tolos, onde nada pode ser aproveitado para um fim útil. Finalmente Paulo cita a classe de palavras reconhecidas como levianas, ou seja, palavras jocosas e de duplo sentido, chamadas pelo apóstolo de “zombaria”. Tal fato é especialmente grave quando cristãos se utilizam fatos concernentes a Deus e de temas bíblicos como tema de piadas ou contos humorísticos. Que tenhamos bom senso em não recair em tal corrupção.

O apóstolo Paulo conclui sua exortação afirmando aos salvos que tal natureza de linguajem “não convém” a sua elevada condição espiritual, o que nos deve levar a entender que o uso por parte dos salvos de um linguajar profano, além de envergonhar o nome de seu tão grande salvador, lhe rouba o privilégio de servir como sal e luz aqueles que estão ao seu redor. Que as palavras do sábio falem profundamente a nosso coração “Os lábios do justo apascentam a muitos, mas os tolos morrem por falta de entendimento” (Provérbios 10:21).

 

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