DEVOCIONAL 04\03\2022 ALIANÇAS PASSADAS QUE EXPLICAM O PRESENTE A ALIANÇA PALESTINA


 DEVOCIONAL DIÁRIO

DATA

04\03\2022

TÍTULO

ALIANÇAS PASSADAS QUE EXPLICAM O PRESENTE

A ALIANÇA PALESTINA

TEXTO

O atento leitor das sagradas Escrituras encontra grande encorajamento ao observar a ação de Deus para com sua nação escolhida, Israel, por meio das alianças firmadas pelo Senhor para com este povo. Tais alianças nos permitem perceber com clareza o caráter gracioso e fiel de nosso Deus, assim como seu eterno poder e sabedoria, razão pela qual tais alianças serão cumpridas. A aliança abraãmica, base das demais alianças incondicionais firmadas entre Deus e a nação de Israel, se expande em outras três alianças muito importantes para o futuro deste povo, uma vez que tratam da posse eterna da terra prometida, da preservação de sua descendência e de sua conversão ao Senhor. Por isso a segunda grande aliança incondicional entre Deus e a nação de Israel é denominada de aliança palestina, uma vez que garante a nação a posse eterna da terra prometida.

Ao firmar sua aliança com o patriarca Abraão, o Senhor o conduziu a terra de Canaã, a qual lhe foi dada em posse permanente a ele e sua descendência, dizendo-lhe “Porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para sempre” (Gênesis 13.15). O sábio plano de Deus para com seu povo escolhido os manteve por quatrocentos anos longe desta terra, período no qual a descendência de Abraão multiplicou-se até ser liberta do cativeiro egípcio, sendo então conduzida por Moisés em sua jornada a terra de Canaã. Após quarenta anos de jornada nos quais a nação demonstrou sua rebeldia e desobediência para com seu Deus, Israel encontra a terra de Canaã povoada por nações muito mais poderosas do que ela, de forma que o questionamento a respeito da promessa do Senhor a Abraão é questionado por eles. Como Israel tomaria posse da terra prometida diante de tal oposição por parte de nações inimigas? Esta pergunta foi respondida pelo Senhor no capítulo 30 do livro de Deuteronômio, estabelecendo profeticamente as diversas fases pelas quais a nação seria conduzida ao cumprimento da aliança palestina.

Notemos primeiramente que a única questão condicional nesta aliança diz respeito ao tempo de sua concretização, fato confirmado pelo profeta Ezequiel ao dizer, “Contudo, eu me lembrarei da minha aliança, que fiz contigo nos dias da tua mocidade; e estabelecerei contigo uma aliança eterna” (Ezequiel 16.60). As fases descritas no livro de Deuteronômio incluem o retorno da nação do cativeiro (verso 3), assim como seu arrependimento futuro (verso 2). Quando o Messias de Israel se manifestar, seu povo será reintegrado a terra prometida, como lhe é prometido “E o Senhor teu Deus te trará à terra que teus pais possuíram, e a possuirás” (verso 5). Para que isto ocorra o Senhor usará dos juízos do tempo tribulacional a fim de converter sua nação escolhida, julgando severamente as nações que se mostraram inimigas de Israel, a fim de conceder-lhes as bençãos prometidas (verso 9), cumprindo no reinado de Cristo a plenitude das promessas feitas pelo Senhor a Israel, entre elas a posse total e permanente da terra prometida a Abraão e sua descendência.

A aliança palestina garante que em um futuro que deve estar próximo a nação de Israel habitará segura e livre de seus inimigos na terra que Deus lhe deu por herança.

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