DEVOCIONAL 05\03\2022 ALIANÇAS PASSADAS QUE EXPLICAM O PRESENTE A ALIANÇA DAVÍDICA
DEVOCIONAL DIÁRIO
DATA
05\03\2022
TÍTULO
ALIANÇAS PASSADAS QUE EXPLICAM O
PRESENTE
A ALIANÇA DAVÍDICA
TEXTO
O
atento leitor das sagradas Escrituras encontra nas disposições de Deus para com
a nação de Israel quatro grandes alianças incondicionais, tendo por base as
promessas feitas ao patriarca Abraão em seu chamado registrado no décimo
segundo capítulo de Gênesis. A aliança abraãmica contém as grandes e eternas
promessas de Deus a seu povo, a aliança palestina confirmou a posse da terra de
Canaã a esta nação, enquanto a terceira destas grandes alianças, a qual
chamamos de aliança davídica, tratou das promessas de Deus concernentes a
descendência de Abraão, quando então o Senhor promete solenemente ao rei Davi, “Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti;
teu trono será firme para sempre” (2 Samuel 7.16). Esta
promessa do Senhor levanta algumas considerações que faremos bem em examinar,
principalmente quanto a profecia concernente ao reino milenar de Cristo.
O
contexto histórico desta promessa nos apresenta Davi já consolidado em seu
reino após vencer seus principais inimigos. Davi deseja construir um santuário
em Jerusalém a de ali depositar a arca da aliança, o que não lhe é permitido
devido a seu histórico de guerras. Mesmo não permitindo seu intendo o Senhor
lhe faz algumas promessas, começando pelo fato que um dos filhos de Davi lhe
sucederia no trono (2 Samuel 7.12) e que este filho, Salomão, seria o
construtor do templo (verso 13). O Senhor promete a Davi que seu trono seria
estabelecido para sempre (verso 13), mesmo diante do pecado e desobediência de
sua descendência (versos 14 e 15). A aliança davídica deve ser entendida a
partir de três palavras usadas no texto de 2 Samuel, a primeira delas a expressão
casa, referindo-se a descendência física de Davi, que jamais seriam totalmente
mortos ou substituídos por outra família. Também devemos atentar a palavra trono,
que se refere a dignidade e poder de Davi como rei, significando que o direito
de reinar sobre Israel pertenceria sempre a sua família. E finalmente a palavra
reino, referindo-se à autoridade política de Davi sobre a nação. A expressão “para sempre” usada no verso 16 significa que a autoridade e
governo de Davi, o seu direito de reinar sobre Israel, jamais seria transferido
a outra família. Tal verdade é reconhecida em outros textos bíblicos, como o
Salmo 89, que diz “Fiz uma aliança com o meu escolhido, e
jurei ao meu servo Davi, dizendo: A tua semente estabelecerei para
sempre, e edificarei o teu trono de geração em geração” (Salmo 89.3,4).
O
fato dos descendentes de Davi terem enfraquecido e derrubado seu reino devido a
desobediência e pecado que cometeram não invalida a aliança concedida por Deus
a ele, uma vez que se trata de uma aliança incondicional baseada unicamente na
fidelidade de Deus a suas promessas. A única maneira de interpretarmos estas
promessas de Deus a Davi é entende-las de modo literal, ou seja, reconhecendo
que é necessário que a nação de Israel seja preservada da fúria de seus
inimigos e conservada em sua existência, para que um descendente de Davi, Jesus
Cristo, estabeleça seu reino literal sobre este mundo a partir de seu trono em
Jerusalém.
Tais
fatos reafirmam que o reino milenar de Cristo é uma profecia literal que se
cumprirá muito em breve.
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