DEVOCIONAL 14\07\2022 O DEVER DO CRISTÃO QUANTO A SUA CONDUTA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
14\07\2022
TÍTULO
O DEVER DO CRISTÃO QUANTO A SUA CONDUTA
TEXTO
Em
sua epístola aos efésios o apóstolo Paulo exorta os salvos em Cristo quanto a
qualidade de vida que devem demonstrar uma vez que foram nascidos de novo pelo
poder do Espírito Santo de Deus, ao dizer-lhes “Rogo-vos, pois, eu,
o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamado” (Efésios 4.1). A expressão “como é digno” tem o sentido básico
de aquilo que equilibra os pratos da balança, referindo-se ao comportamento dos
salvos, que deve corresponder aquilo a que foram chamados por Deus e que foi
manifesto na primeira epístola do apóstolo Pedro “Mas, como é santo aquele
que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” (1 Pedro
1.15,16).
É importante
ao salvo em Cristo reconhecer em si mesmo as forças que militam contra este padrão
desejado de conduta, ou seja, a velha natureza presente nos salvos, assim como
os padrões de comportamento pecaminosos adquiridos em seu viver. Devemos diferenciar
estas duas questões a fim de entendermos a forma bíblica que devemos aplicar a
elas. Herdamos
a natureza pecaminosa de nossos pais quando fomos gerados,
de forma que tal natureza não pode ser erradicada nem modificada, ela não se altera, podendo
somente ser enfraquecida em suas manifestações. Esta
natureza pecaminosa influencia nosso temperamento e também
nosso caráter, formado pelos valores que recebemos, de forma que a ordem
bíblica em relação a ela é não alimentar seus desejos, enfraquecendo sua má
influência em nosso comportamento, como lemos na epístola aos romanos “Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e
não tenhais cuidado da carne em suas concupiscências” (Romanos 13.14).
Os salvos em Cristo devem também
reconhecer que os padrões de comportamento pecaminosos que adquirem por meio de
hábitos pecaminosos repetitivos em sua conduta são também uma fonte de
dificuldades em seu comportamento. Tais hábitos são formados ao seguirmos a inclinação
de nossa natureza pecaminosa, como bem nos revela o sábio “A estultícia está ligada ao coração da criança” (Provérbios 22.15). A velha natureza levará o ser humano, desde a sua
mais tenra infância, as escolhas erradas, que, se não corrigidas, torna seu
comportamento pecaminoso um hábito, e este hábito com o tempo se torna parte
dela. Da mesma forma, a sociedade onde vivemos nos
transmite comportamentos pecaminosos que, se praticados por longo tempo,
tornam-se nosso padrão de conduta, como ocorreu na igreja em Corínto. No sexto
capítulo desta epístola Paulo descreve a sociedade daquela cidade ao dizer “Não erreis: nem os fornicadores, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os
roubadores herdarão o reino de Deus”.
As
qualificações citadas aqui pelo apóstolo Paulo aqui era o que qualificava a
cidade de Corínto. Infelizmente este era o padrão de conduta que aqueles que
agora eram membros da igreja tinham aprendido na sociedade onde viviam, e que
acabaram por ser copiadas também na igreja, em questões morais e até mesmo na
observância da ceia do Senhor, a ponto de Paulo revelar a respeito deles “Porque,
comendo, cada um toma antecipadamente a sua própria ceia; e assim um tem fome e
outro embriaga-se” (1
Coríntios 11.21).
Você tem se atentado a padrões de
comportamento pecaminosos aprendidos durante a sua vida e que continuam a ser
praticados mesmo após você conhecer a salvação em Cristo? É dever do cristão estar
atento a tudo que envolva sua conduta neste mundo.
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