DEVOCIONAL 15\07\2022 A IMPORTÂNCIA DE ATENTARMOS A NOSSA PRÓPRIA CONDUTA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
15\07\2022
TÍTULO
A IMPORTÂNCIA DE ATENTARMOS A NOSSA PRÓPRIA CONDUTA
TEXTO
É de grande importância a conduta
dos salvos em Cristo o reconhecimento em si mesmos dos padrões de comportamento
pecaminosos adquiridos por meio de hábitos repetidos por longo tempo. Reconhecer
como a conduta encorajada pela velha natureza pecaminosa, assim como o
comportamento aprendido em uma sociedade ímpia, acabam por tornar-se tão naturais
que terminam como vistos como uma conduta aceitável, mesmo que reprovada pela
palavra de Deus. Infelizmente encontramos salvos que não demonstram nenhuma disposição
em examinar sua própria conduta a fim de verificarem se possuem hábitos que
desagradam a seu Senhor, motivo pelo qual devemos entender a razão deste mal
comportamento.
Primeiramente, é bom que
reconheçamos que diversos pecados denunciados nas Escrituras e presentes na vida
de um cristão são reconhecidos por ele como simplesmente parte de sua conduta
natural, ou seja, são vistos como parte natural do que são, o que justifica uma
atitude indolente para com suas próprias falhas como se estas não fossem um
insulto a pessoa de Deus. Na igreja em Corínto isto chegou a tal ponto que foi necessário
Paulo admoesta-los de forma dura, uma vez que uma atitude imoral por parte de um
cristão foi simplesmente considerada natural entre eles, “Geralmente se
ouve que há entre vós fornicação, e fornicação tal, que nem
ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem possua a mulher de seu pai.
Estais ensoberbecidos, e nem ao menos vos entristecestes por não ter sido
dentre vós tirado quem cometeu tal ação” (1 Coríntios 5.1,2). Infelizmente, outra razão pela qual filhos de Deus
não se preocupam com sua conduta desregrada é porque se habituaram a camufla-la
debaixo de uma aparente vida piedosa, como denunciou o Mestre em relação aos
judeus “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que sois
semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas
interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim
também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais
cheios de hipocrisia e de iniquidade” (Mateus 23:27,28).
Uma das
principais razões pelas quais cristãos não reconhecem que se seus padrões de
comportamento são pecaminosos encontra-se na surdez voluntária aos elementos
que devem lhe despertar quanto a sua má conduta, não dando ouvidos aqueles que os
advertem. Sabemos que a consciência é usada por Deus a fim de nos advertir, porém
nossa recusa em dar ouvidos a ela pode nos tornar insensíveis a sua
admoestação, como nos ensina o apóstolo Paulo ao dizer “Pela hipocrisia de
homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência” (1 Timóteo 4.2). Da mesma forma um cristão
pode resistir a ação do Espírito Santo de Deus, deixando de dar-lhe ouvidos, como
adverte o apóstolo Paulo ao dizer que “E não entristeçais o Espírito
Santo de Deus” (Efésios 4.30). Igualmente o constante confessar de pecados
conhecidos sem que estes sejam abandonados tem levado cristãos a permanecerem
praticando uma conduta reprovada nas Escrituras, mesmo diante da forte
advertência do sábio “Aquele que encobre as suas transgressões jamais
prosperará, mas aquele que a confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28.13). É inútil confessar pecados
se está confissão não for acompanhada por um novo proceder.
Quão importante
é que os filhos de Deus estejam atentos a sua própria conduta, a fim de que não
sejam encontrados culpados de indolência quanto a si mesmos, como bem nos adverte
a palavra de Deus “Não
reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas
concupiscências” (Romanos 6.12).
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