DEVOCIONAL 19\07\2022 O DRAMA DA INCREDULIDADE: A DUREZA DE CORAÇÃO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
19\07\2022
TÍTULO
O DRAMA DA INCREDULIDADE: A DUREZA DE CORAÇÃO
TEXTO
Certamente
a demonstração de incredulidade revelada pelo povo de Israel logo após ser
liberto da escravidão no Egito está entre as mais impactantes ações de
impiedade já praticadas na história humana. Após os grandiosos sinais que os
livraram do cativeiro, o povo de Israel é provado pelo Senhor, como nos
descreve Moisés “Depois toda
a congregação dos filhos de Israel partiu do deserto de Sim pelas suas
jornadas, segundo o mandamento do Senhor,
e acampou em Refidim; e não havia ali água para o povo beber” (Êxodo 17.1).
Jamais
pensemos que após tudo o que Deus havia feito a fim de livrar seu povo, Ele
agora simplesmente desejava castiga-los. A escassez de água tinha um propósito
muito claro e específico da parte de Deus, como revelado no oitavo capítulo do
livro de Deuteronômio “E te
lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu
Deus te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, e te provar,
para saber o que estava no teu coração, se guardarias os seus
mandamentos, ou não. E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o
maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender
que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem” (Deuteronômio 8.2,3). As provações durante a jornada
pelo deserto tinham como objetivo provar ao povo de Deus a fim de revelar o que
realmente havia no coração deles.
O resultado desta prova nos é revelado
no Salmo 78, demonstrando que a inquietação do povo ao questionar a presença de
Deus entre eles manifestava a incredulidade de seus corações, como nos revela o
salmista “E não fossem como seus pais, geração
obstinada e rebelde, geração que não regeu o seu coração, e cujo espírito não foi
fiel a Deus” (Salmos 78.8). A
marcante teimosia do povo de Israel revelava um coração duro e incrédulo para
com o Senhor, fato demonstrado nas palavras do povo contra Moisés diante da
falta de água para beberem “Tendo,
pois, ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que
nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos
filhos, e ao nosso gado?” (Êxodo
17.3). A principal razão para
não crerem não estava na dúvida sobre a presença ou não de Deus junto a eles,
mas sim no fato que mesmo após serem libertos de uma cruel escravidão o coração
deles permanecia ligado ao Egito. Simplesmente eles não desejam estar ali,
sentindo saudades não da escravidão, mas da liberdade que tinham no Egito para
pecar e satisfazer seus desejos carnais. Foi o apego do povo de Israel ao
pecado que levou o salmista a registrar “Porquanto
não creram em Deus, nem confiaram na sua salvação...Com tudo isto ainda
pecaram, e não deram crédito às suas maravilhas” (Salmos 78.22,32).
Jamais
pensemos que as obras realizadas por Deus a fim de libertar seu povo eram
insuficientes para despertar-lhes a fé, pois Deus demonstrou de forma abundante
sua boa vontade para com seu povo. O problema jamais esteve em Deus e sim no
coração duro e incrédulo da nação de Israel. É o apego ao pecado e não qualquer
falha em Deus em manifestar-se que leva o ser humano a questionar a presença de
Deus em meio a ele.
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