DEVOCIONAL 20\07\2022 O DRAMA DA INCREDULIDADE: O ÁPICE DA INCREDULIDADE HUMANA


DEVOCIONAL DIÁRIO

20\07\2022

TÍTULO

O DRAMA DA INCREDULIDADE: O ÁPICE DA INCREDULIDADE HUMANA

TEXTO

Logo após serem libertos do cativeiro egípcio encontramos a nação de Israel em sua jornada a terra prometida, quando então o Senhor os prova por meio da escassez de água para saciar a sede do povo. A reação da nação a esta provação revela o que há no coração deles Tendo, pois, ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?” (Êxodo 17.3). A contenda dos filhos de Israel contra o Senhor e contra Moisés chegou ao ponto de exclamarem “Está o Senhor no meio de nós, ou não?” (Êxodo 17.7). No Salmo 78 o salmista sintetiza a reação da nação ao descrever esta atitude de incredulidade dizendo “Porquanto não creram em Deus, nem confiaram na sua salvação” (Salmos 78.22).

Infelizmente, a incredulidade tornou-se uma marca permanente na história da nação de Israel., alcançando seu ápice em torno de 1500 anos depois, quando Deus enviou seu próprio Filho ao mundo, como descreve João E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós” (João 1.14). A fim de que os homens tivessem plena certeza que Jesus de Nazaré era o Messias, Deus cumpriu todas a profecias do VT que descreviam a vinda, pessoa e obra do Messias, em seus mínimos detalhes, porém, mesmo assim a nação de Israel escolheu permanecer em sua incredulidade e dureza de coração, como também nos revela João ao dizer Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1.11). Os judeus aguardavam um Messias que seria o libertador de Israel do jugo do império romano, porém Jesus não se encaixava na visão deles, e mesmo que ele tenha apelado a eles que cressem nas Escrituras, eles escolheram rejeita-lo. Mesmo os incríveis milagres realizados por Jesus não convenceram a nação, pelo contrário, serviram para fortalecer a incredulidade deles, como o próprio Jesus testificou Então começou ele a lançar em rosto às cidades onde se operou a maior parte dos seus prodígios o não se haverem arrependido, dizendo: Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza” (Mateus 11.20,21). O fato que selou a incredulidade da nação de Israel para com o Messias enviado por Deus foi a acusação dos fariseus contra Jesus de que Ele realizava seus sinais pelo poder de satanás Trouxeram-lhe, então, um endemoninhado cego e mudo; e, de tal modo o curou, que o cego e mudo falava e via. E toda a multidão se admirava e dizia: Não é este o Filho de Davi? Mas os fariseus, ouvindo isto, diziam: Este não expulsa os demônios senão por Belzebu, príncipe dos demônios” (Mateus 12.22 a 24). O povo judeu rejeitou todas as evidências que Jesus de Nazaré era o Messias, de forma que seus milagres e sinais serviram apenas para lhes endurecer ainda mais o coração, como bem nos revela João E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele” (João 12.37).

O ápice da dureza de coração do ser humano assim é revelada, uma vez que  mesmo tendo o próprio Deus andando entre eles, escolheram permanecer em sua incredulidade e dureza de coração.

 

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