DEVOCIONAL 21\07\2022 O DRAMA DA INCREDULIDADE HUMANA: O CERNE DA INCREDULIDADE


DEVOCIONAL DIÁRIO

21\07\2022

TÍTULO

O DRAMA DA INCREDULIDADE HUMANA: O CERNE DA INCREDULIDADE

TEXTO

Ao tratarmos da questão da incredulidade do ser humano em relação a pessoa de Deus, devemos reconhecer tal incredulidade como um sinônimo de rejeição por parte do ser humano em manter um relacionamento pessoal com seu criador, rejeitando a revelação e manifestação de seu caráter santo e amoroso, como se deu em relação a nação de Israel ao questionarem a presença de Deus em meio a eles mesmo após os incríveis sinais realizados por Deus ao livra-los do jugo egípcio, fato tão bem retratado no Salmo 78 “Porquanto não creram em Deus, nem confiaram na sua salvação...Com tudo isto ainda pecaram, e não deram crédito às suas maravilhas” (Salmos 78.22,32).

Uma demonstração clara que a incredulidade é causada pela rejeição ao caráter de Deus e não por uma suposta fraqueza em sua manifestação pode ser vista no dialogo entre Abraão e o homem rico narrado por Jesus no evangelho de Lucas. O pedido do homem atormentado no inferno é perturbador “Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento”, ao que Abraão lhe responde “Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos”. Inconformado com tal condição o homem argumenta “Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam”. A resposta de Abraão é reveladora quanto a real condição do ser humano “Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco serão persuadidos, ainda que algum dos mortos ressuscite” (Lucas 16.27 a 31). Quão importante é que reconheçamos a gravidade desta questão, a incredulidade presente no coração do ser humano é tão poderosa que não pode ser persuadida por sinais, por mais incríveis que estes sejam. O que Abraão disse é a mais pura realidade. Mesmo que alguém fosse liberto do inferno e viesse a este mundo testemunhar da terrível condenação que aguarda aos homens pecadores, eles não acreditariam. Se nem a presença do próprio Deus os fez crer, não seria a visão de um homem condenado ao inferno que mudaria sua visão.

O cerne da incredulidade no coração humano reside em seu apego ao pecado, que os impede de reconhecer a presença e bondade de Deus entre eles, como bem nos revelou o Mestre E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más. Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas” (João 3.19,20). É seu amor pelas trevas e não sua incapacidade de contemplar a ação de Deus que afasta o pecador daquele que deseja seu bem. Devemos reconhecer que também as forças do mal realizam grande esforço a fim de que os olhos humanos permaneçam fechados para a verdade, como bem revela o apóstolo Paulo Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4.4).

Está Deus entre nós ou não? A resposta deste mundo será sempre, não! O que nos leva a reconhecer a verdade revelada a respeito do ser humano Porquanto, tendo conhecido a Deus, não glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1.21,22)

 

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