DEVOCIONAL 25\07\2022 O PECADO DA AUTOCONFIANÇA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
25\07\2022
TÍTULO
O PECADO DA AUTOCONFIANÇA
TEXTO
É
bem conhecida dos atentos leitores das sagradas Escrituras a forte exortação
dirigida a todos nós na epístola de Tiago “Eia agora vós, que dizeis: Hoje,
ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e
ganharemos; digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã.
Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se
desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos,
faremos isto ou aquilo. Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a
glória tal como esta é maligna” (Tiago 4.13 a 15). Fortes evidências apontam que o autor desta epístola
seja Tiago, o irmão de Jesus, que direcionou esta carta aos judeus
dispersos em
várias localidades. Esta epístola faz uso de figuras do judaísmo, com teor
extremamente prático, muito semelhante ao do Livro de Provérbios. O problema
específico tratado neste trecho trata da forma como o ser humano se posiciona
diante de Deus, servindo assim de admoestação aqueles que rejeitam a própria
existência de Deus, o ignorando, como aqueles que consideram que Deus exista,
mas que, porém, criou o ser humano e o abandonou a própria sorte, não
interferindo em sua vida. A Bíblia nos revela que Deus não somente existe como
está presente a fim de dirigir todas as coisas para nosso bem, e que todas as
ações dos salvos devem ser efetuadas debaixo do poder e autoridade de Deus.
Notemos
que Tiago inicia sua exortação em um tom de denúncia “Eia
agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um
ano, e contrataremos, e ganharemos” (Tiago 4.13).
Tiago
está escrevendo a cristãos confessos, que creem na existência e na presença de
Deus em suas vidas, porém ele denuncia a prática de não submeterem seus planos
e propósitos ao escrutínio de Deus, levando tais pessoas a acharem que são
suficientes a fim de determinar seus próprios passos, determinando sobre o
início de seus planos, sobre o lugar onde seus planos serão realizados, sobre a duração de seus planos, as atividades que serão realizadas e sobre os propósitos que serão alcançados. Tal
comportamento revela o que tais pessoas pensam a respeito da pessoa de Deus,
uma vez que, agindo a seu bel prazer, vivem
como se Deus não existisse, desprezando a participação de Deus em sua vida. Revelam também que vivem
centralizados em si mesmos, confiando
apenas em si, pensando de forma autossuficiente e autônoma. Na prática Deus está a margem de suas vidas.
Talvez Deus seja lembrado no domingo,
mas tem muito pouco a ver com a vida destas pessoas. Deus não tem nada a ver com seus planos.
Deus não tem nada a ver com seus
estudos e trabalho. Deus não tem
nada a ver com seus negócios. Deus
não tem nada a ver com seu tempo. Deus não tem nada a ver com seus recursos financeiros. Enfim, para tais pessoas a maior ajuda que
Deus os pode dar é não as atrapalhar.
Quão
difícil é para o ser humano entender que, quer queira quer não, ele vive
debaixo da dependência de Deus, isto não é uma escolha, é um fato. Nenhum ser
humano tem o domínio sobre sua vida, de forma que ao dizer “Eia agora vós,
que dizeis” Tiago está se referindo a um grande perigo que
paira sobre cada um de nós.
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