DEVOCIONAL 26\07\2022 UM LEMBRETE A SOBERBA HUMANA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
26\07\2022
TÍTULO
UM LEMBRETE A SOBERBA HUMANA
TEXTO
Ao
escrever aos judeus dispersos no primeiro século, Tiago lhes exorta de forma
firme e clara a fim de que se resguardem de pecar contra Deus ao viverem um
tipo de vida que aparentemente o exclui de suas atividades e planejamentos,
lhes dizendo “Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos
a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos” (Tiago 4.13).
Tiago prossegue sua exortação trazendo a mente
destas pessoas uma lembrança que deve lhes despertar a realidade diante de suas
vãs imaginações “... digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã.
Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se
desvanece” (Tiago 4.14).
A
fim de recoloca-las no caminho certo Tiago apela a consciência destas pessoas,
como também a nós, que vivemos em um mundo onde o instantâneo e imediato
parecem governar nossas ações. Em momento algum a palavra de Deus se refere
planejamento de nossas atividades futuras como algo pecaminoso, o que a Bíblia
denuncia é fato que muitas vezes esquecemos que os dias futuros estão na plena
dependência de nosso Deus.
Tiago
principia por lembrar-nos da fragilidade de nossa vida, dizendo “Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã”. Nossas
limitações são apontadas aqui, uma vez que estamos sujeitos a toda sorte de
variações durante nossa vida. Nossas condições físicas podem sofrer grande
variação, assim como nossa condição financeira e material. Também nossas
condições mentais estão sujeitas a serem alteradas de forma inesperada, assim
como a condição emocional é algo extremamente frágil e mutável. Tiago também
nos lembra da brevidade de nossa vida como algo que devemos nos ater, ao
questionar “Porque, que é a vossa vida?”.
Nós sabemos que a vida humana consiste de uma série
de fatos mais ou menos determinados, os quais chamamos de nascimento, infância,
juventude, maturidade, velhice e morte. Mas não nos é permitido saber o estágio que
atingiremos nem o tempo em que se encerrará nosso ciclo, como bem nos lembra o
salmista
“Os dias da nossa vida chegam a setenta anos, e se alguns,
pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o orgulho deles é canseira
e enfado, pois cedo se corta e vamos voando” (Salmo 90.10).
Mesmo que a vida de algumas pessoas neste mundo
exteriormente pareça estabelecida e inabalável, Tiago lhes lembra que a vida de
cada um deles é semelhante a “... um vapor que aparece por um pouco, e
depois se desvanece”. Pense na brevidade do vapor que
se condensa na água fervente, ou no vapor que se forma
sobre rios e lagos. Tais fenômenos naturais se formam tão rapidamente como
desaparecem, assim como a vida humana, tão efêmera e
passageira. Quão fácil é sermos enganados por uma falsa noção de eternidade,
como se nossa vida neste mundo jamais se esgotasse, e vivêssemos sem a
perspectiva de partirmos para a eternidade. É o apóstolo Pedro que nos lembra “Porque
toda a carne é como a erva, e toda a glória do homem como a
flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor” (1 Pedro 1.24).
Como
você tem vivido? Com uma correta perspectiva de que sua vida neste mundo é
passageira e que necessariamente após ela você prestará contas a Deus? Jamais
se esqueça disto.
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