DEVOCIONAL 28\07\2022 UMA FIRME REPREENSÃO A PRESUNÇÃO HUMANA


DEVOCIONAL DIÁRIO

28\07\2022

TÍTULO

UMA FIRME REPREENSÃO A PRESUNÇÃO HUMANA

TEXTO

A firme exortação que encontramos no quarto capítulo da epístola de Tiago deve levar a cada um de nós a repensarmos muitas de nossas atitudes quanto aquilo que fazemos e as coisas que planejamos um dia fazer. De uma forma clara e muito sincera, esta porção da epístola de Tiago sonda nosso coração a respeito do lugar que damos a Deus em nossa vida ao dizer “Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo” (Tiago 4.13 a 15). Após nos alertar contra os pecados da soberba e da autoconfiança, procurando nos levar a reconhecer nosso lugar como criaturas subordinadas a nosso criador, Tiago nos repreende devido à nossa presunção ao dizer “Mas agora vos gloriais em vossas presunções; toda a glória tal como esta é maligna” (Tiago 4.16).

A expressão “presunções” aponta para aquilo que a pessoa fala apenas para impressionar as outras pessoas, mas é algo que ela não pode manter. A expressão “maligno” se refere aquilo que é errado e prejudicial. Ambas expressões são características das coisas deste mundo, ou seja, do modo de viver que exclui Deus de sua vida e planejamento, escolhendo satisfazer seus desejos a qualquer preço, como bem nos ensina o apóstolo João em sua primeira epístola Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo” (1 João 2.16). A raiz da palavra presunção é a mesma da expressão “soberba”, que se refere ao orgulho e jactância dos homens ímpios, que apresentam como característica principal de seu comportamento não reconhecerem o poder e autoridade de Deus, como é descrito pelo apóstolo Paulo em sua lista de vícios pecaminosos encontramos entre os homens, onde os descreve como ... murmuradores, difamadores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos...” (Romanos 1.30). Outro aspecto que caracteriza a presunção é o vangloriar-se em falsas promessas, demonstrando sua confiança em suas habilidades de se impor baseados em sua arrogância, sem sofrerem perdas, pensando exclusivamente em si mesmas e desprezando a providência de Deus. Tais características nos levam a reconhecer que, literalmente, o presunçoso é um adorador de si mesmo.

O que está porção da epístola de Tiago nos exorta é que não devemos imitar tais pessoas em sua presunção maligna refletida em um modo mundano de agir em relação as demais pessoas e a Deus, o que a Bíblia chama de injustiça e impiedade. Infelizmente, este mundanismo está a cada dia mais presente, mesmo na vida daqueles que professam conhecer a Deus, e é este mundanismo cada vez mais presente na vida dos filhos de Deus que Tiago está denunciando, como claramente o fez no quarto versículo deste capítulo ao exortar-nos fortemente Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4.4).

Que entendamos, pois, que a presunção de que somos capazes de viver alheios a Deus não passa de uma triste e horrenda ilusão.

 

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