DEVOCIONAL 31\07\2022 UMA LIÇÃO QUANTO A FIDELIDADE DE DEUS
DEVOCIONAL DIÁRIO
31\07\2022
TÍTULO
UMA LIÇÃO QUANTO A FIDELIDADE DE DEUS
TEXTO
O décimo segundo capítulo
do livro de Gênesis introduz uma família que passaria a história da nação de
Israel como a família dos patriarcas do povo de Deus. A história mais que
centenária destes homens nos reserva lições preciosas, as quais faremos bem em
atentar.
Primeiramente
reconheçamos a forma pela qual Deus iniciou sua obra entre eles, ao declarar
seu propósito a Abraão “E far-te-ei uma grande nação, e
abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção. E abençoarei
os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão
benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:2,3). Não havia
nada que diferenciasse Abraão dos demais membros da humanidade, uma vez que Abraão
era um idólatra, membro de uma família de idólatras, como lemos no livro de
Josué “Além do rio habitaram antigamente vossos pais, Terá, pai de Abraão e
pai de Naor; e serviram a outros deuses” (Josué 24.2). A cidade de Ur, onde
Abraão morava, era dedicada à Lua como deusa desta cidade, havia ali também uma
torre semelhante à de Babel. Deus estabeleceu uma única condição a fim de
firmar um pacto de bençãos para com Abraão e seus descendentes. As bênçãos desta promessa se condicionam a
obediência a uma ordem “Sai-te da
tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te
mostrarei” (Gênesis 12.1). Esta era a única condição para que as
promessas de Deus se cumprissem na vida de Abraão e seus descendentes. É
interessante observar como o relato bíblico descreve a forma como a
espiritualidade destes homens se desenvolveu a partir da obediência a esta
ordem.
O patriarca Abraão é
famoso por sua fé, sua confiança na Palavra de Deus. No rol dos heróis da fé de
Hebreus capítulo 11 Abraão recebe mais espaço que qualquer outro, como
progenitor físico da nação judaica e o progenitor espiritual dos crentes.
Porém, devemos reconhecer que a fé de Abraão precisou ser amadurecida, em
muitas ocasiões ele vacilou e desonrou a Deus pela sua falta de fé. Como
profeta Abraão testemunhou que há um só Deus, e como sacerdote Abraão adorou a
Deus através de sacrifícios. Onde Abraão se mostrou ativo em sua mordomia seu
filho Isaque demonstrou ser passivo. Enquanto a Bíblia fala das provas da fé de
Abraão, quase não diz nada de Isaque. Nos capítulos dedicados a vida de Isaque
há muito mais dedicado a suas fraquezas do que a proezas espirituais, de forma
que a Bíblia mostra que as bênçãos concedidas a Isaque eram consequência da
obediência de seu pai Abraão. Jacó, o neto de Abraão revela grandes
contradições espirituais. É perceptível que Jacó valorizava as promessas
divinas, o fato de comprar a primogenitura de seu irmão revela isso. Porém a
forma traiçoeira que Jacó aplicava demonstrava sua carnalidade e astúcia
naturais. Os filhos de Jacó herdaram a mordomia de seu pai e neles o fracasso
da mordomia amadureceu. As Escrituras não narram em nenhum momento que algum
deles ofereceu um sacrifício em adoração a Deus. Em nenhum momento eles reconhecem
o valor das revelações de Deus dadas a seus pais, sendo José foi à única
exceção.
A
lição que aprendemos ao olhar para a vida destes homens é que mesmo diante da
fraqueza e infidelidade do ser humano a graça e a fidelidade de Deus permanecerão
inabaláveis. Que nossa confiança permaneça firme no Deus que jamais mudará.
Comentários
Postar um comentário