DEVOCIONAL 15\08\2022 O CONHECIMENTO DE DEUS: SUA RETIDÃO E JUSTIÇA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
15\08\2022
TÍTULO
O CONHECIMENTO DE DEUS: SUA RETIDÃO E JUSTIÇA
TEXTO
Em nossa jornada pelo
conhecimento de Deus nos deparamos agora com a revelação bíblica a respeito da
retidão e justiça de Deus, reconhecendo-as como manifestações da sua santidade em
suas relações com os homens.
Reconhecemos a retidão de
Deus como a imposição de leis e exigências retas, por isso a chamamos de
santidade legislativa, como nos revela o salmista “Justo é o Senhor em
todos os seus caminhos, e santo em todas as suas obras” (Salmos 145.17). A retidão de Deus nos revela que todas as suas exigências para com os
homens são absolutamente retas e justas em seu caráter, ou seja, Deus não exige
dos homens nada por capricho ou orgulho, mas sempre por base da sua retidão.
As Escrituras também nos revelam que a justiça de Deus é a execução das
penalidades impostas por sua retidão, ao que chamamos santidade judicial. Nesse
atributo vemos revelado seu ódio contra o pecado, que o impele a ser justo e
exigir o que é justo, como nos revela o profeta Sofonias “O Senhor é justo
no meio dela; ele não comete iniquidade; cada manhã traz o seu juízo à luz;
nunca falta; mas o perverso não conhece a vergonha” (Sofonias 3.5).
Reconhecemos assim que todos
os tratos de Deus para com os homens se baseiam na sua justiça absoluta. Não há
a menor possibilidade de Deus julgar um homem injustamente.
É igualmente importante observarmos como a Bíblia revela a manifestação
desta retidão e justiça por parte de Deus, em seu amor a retidão e em sua indignação
contra a iniquidade, como nos é revelado no Salmo 7 “Porque o Senhor é justo, e ama
a justiça; o seu rosto olha para os retos” (Salmos
11.7). Ao
observarmos os atos de Deus aprendemos como a bondade e a severidade são os elementos de um caráter perfeito, mesmo
entre os seres humanos. Sem bondade o caráter se torna duro e inflexível, repele em lugar de
conquistar. Sem severidade a bondade degenera em fraqueza, naquela flexibilidade
moral que leva a pessoa a ser conhecida como boazinha, a ceder com facilidade
perante a sedução do pecado. Em um caráter perfeito, a severidade
e a bondade são mantidas em equilíbrio exato. Assim é o caráter de Deus, como
nos ensina o apóstolo Paulo em sua epístola aos romanos “Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com
os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na
sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado” (Romanos 11.22).
Igualmente a retidão e
justiça de Deus são reveladas na punição dos perversos e injustos, como
revelado pelo profeta Daniel “Por isso o Senhor vigiou sobre o mal, e o trouxe sobre nós; porque
justo é o Senhor, nosso
Deus, em todas as suas obras, que fez, pois não obedecemos à sua voz” (Daniel 9.14). A lei é obrigada a punir o transgressor,
tanto quanto o transgressor é obrigado a cumprir a lei, de forma que a
necessidade da penalidade é tão grande como a necessidade da obrigação. A obrigatoriedade
da punição aos pecadores permitiu a Deus justifica-los ao oferecer um
substituto para sofrer a pena no lugar deles, cumprindo a exigência da sua
justiça.
Deus é justo
em condenar um pecador? Sim, uma vez que Ele o faz de acordo com sua justiça,
que jamais erra.
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