DEVOCIONAL 19\08\2022 O CONHECIMENTO DE DEUS: SUA SANTIDADE
DEVOCIONAL
DIÁRIO
19\08\2022
TÍTULO
O CONHECIMENTO
DE DEUS: SUA SANTIDADE
TEXTO
Nossa
jornada pelo conhecimento de Deus prossegue pela revelação dos serafins que
comtemplam o Senhor em seu majestoso trono “Santo, Santo,
Santo é o Senhor dos
Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaias 6.2,3). A santidade de Deus é seu atributo mais
exaltado e destacado, pois expressa a majestade de sua natureza e caráter
morais, sendo seu atributo moral enfático de Deus. Se há alguma diferença de
importância entre seus atributos morais, a santidade parece ocupar o primeiro
lugar.
Reconhecemos
a importância da santidade ao percebermos que este é o atributo mais salientado
em suas manifestações aos homens no Antigo Testamento. Isto demonstra que a
maneira que Deus deseja ser conhecido é pela sua santidade. Na visão do profeta
Isaías, a santidade de Deus é o motivo da adoração dos serafins que contemplam
o Senhor em seu trono “Serafins estavam por
cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com duas
cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo,
Santo é o Senhor dos
Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaias 6.2,3). Vemos o mesmo na visão registrada pelo
apóstolo João no livro de apocalipse “E os
quatro animais tinham, cada um de per si, seis asas, e ao redor, e por dentro,
estavam cheios de olhos; e não descansam nem de dia nem de noite, dizendo:
Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, que era, e que
é, e que há de vir” (Apocalipse 4.8). Reconhecemos que a primazia do
atributo da santidade é a razão da firme exortação do autor da epístola aos
hebreus “Segui a paz com todos, e a
santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hebreus 12.14), ou
seja, nada que não se conforme a santidade de Deus pode subsistir em sua
presença.
Devemos
também observar que a constituição moral do ser humano, revelado em sua consciência,
mostra sua supremacia sobre nossos impulsos e afeições. Sendo está constituição
moral reflexo de sermos criados a imagem de Deus, como bem nos ensina o
apóstolo Paulo “Porque, quando os
gentios, que não têm lei, fazem naturalmente as coisas que são da lei, não
tendo eles lei, para si mesmos são lei; Os quais mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando
juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer
defendendo-os; No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus
Cristo, segundo o meu evangelho” (Romanos 2.14-16). Por isso reconhecemos que a
santidade não somente constitui o centro moral humano, como também condiciona
os demais atributos de Deus, verdade que pode ser reconhecida na obra redentora
de Cristo, onde o amor que faz expiação, mas é a santidade violada que o exige,
como também no castigo dos ímpios, onde a santidade que exige condenação, é
maior do que o apelo do amor a favor dos sofredores. É bom que saibamos que o
amor não pode ser o atributo essencial de Deus, porque o amor sempre requer um
padrão, e este padrão se encontra na santidade. A santidade é o atributo
regulador de Deus, pelo qual é governado e orientado o exercício de todos os
demais atributos.
É
por isso que nossas vozes devem se unir a dos serafins que proclamaram “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos
Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Isaias 6.2,3).
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