DEVOCIONAL 20\08\2022 O CONHECIMENTO DE DEUS: SUA SANTIDADE MANIFESTA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
20\08\2022
TÍTULO
O CONHECIMENTO DE DEUS: SUA SANTIDADE MANIFESTA
TEXTO
Nossa
jornada pelo conhecimento de Deus prossegue pela observação da revelação
bíblica da manifestação desta santidade no relacionamento de Deus para com suas
criaturas.
Primeiramente,
é necessário que reconheçamos que Deus é completamente separado do pecado, como
nos ensina o profeta Habacuque “Tu és tão
puro de olhos, que não podes ver o mal, e a opressão não podes contemplar” (Habacuque 1.13). Tal
verdade também se manifesta pelo deleite de deus naquilo que é reto, como lemos
em Provérbios “O
caminho do ímpio é abominável ao Senhor,
mas ao que segue a justiça ele ama” (Provérbios 15.9). Consequentemente, tal verdade revela
que há uma separação entre o Deus santo e os pecadores, como lemos no livro do
profeta Isaías “EIS que a mão do Senhor não
está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não
poder ouvir. Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e
os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça”
(Isaías 59.1,2).
Que estejamos atentos a este fato.
É
também importante que observemos o significado desta santidade, primeiramente
de forma negativa, ou seja, pela declaração que Deus é inteiramente separado de tudo quanto é mal, tanto em
si mesmo como em suas criaturas, “Porque
eu sou o Senhor vosso
Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos, porque
eu sou santo” (Levítico
11.43 a 45). Deus é separado de tudo quanto é de natureza pecaminosa, pois a
santidade é uma característica de seu ser. Jó reconheceu esta verdade ao dizer “Longe de Deus esteja o praticar a maldade
e do Todo-Poderoso o cometer a perversidade!” (Jó 34.10).
De forma positiva, por santidade de Deus
se entende a sua absoluta perfeição, a pureza e integridade de sua natureza e
caráter, como bem revelou o apóstolo João “E
esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: Que Deus é luz, e não há
nele trevas nenhumas” (1 João 1.5)
Quanto a nós seres humanos, a percepção da santidade
de Deus deve gerar em nós a reverencia e o temor ao nos achegarmos a sua
presença, como bem nos lembra o autor da epístola aos hebreus “Por isso, tendo recebido um reino que não pode ser abalado, retenhamos
a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente, com reverência e piedade,
Porque o nosso Deus é um fogo consumidor” (Hebreus 12.28,29). Igualmente, a percepção desta
santidade deve revelar a corrupção de
nossos pecados, como também reconheceu Jó “Com o ouvir dos meus
ouvidos ouvi, mas agora te veem os meus olhos. Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (Jó 42.5,6). É também a santidade de Deus que exige que
não posa haver perdão sem expiação,
como vemos na epístola aos hebreus “E
quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem
derramamento de sangue não há remissão” (Hebreus 9.22).
É
bom que reconheçamos que a santidade de Deus exalta sua graça e seu amor
remidor. Um Deus santo amar homens pecadores é a maior
demonstração de amor que conhecemos e um grande mistério que jamais teremos
condições de compreender. Por isso nos rendemos a declaração do apóstolo Paulo “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós,
sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).
Comentários
Postar um comentário