DEVOCIONAL DIÁRIO 01\09\2022 A VIDA DE ORAÇÃO DE JESUS
DEVOCIONAL
DIÁRIO
01\09\2022
TÍTULO
A
VIDA DE ORAÇÃO DE JESUS
Há
somente uma forma de vivermos segundo a vontade de Deus, e a vida de oração de
Jesus é o grande exemplo daquilo que Deus deseja de nós.
O
fato de Jesus ser um homem de oração é muito mais que uma característica marcante
de seu ministério, é algo que nos revela seu maravilhoso caráter. Entre as inumeráveis
lições que podemos usufruir por meio dos relatos de seus peculiares hábitos de
oração, se destacam sua atitude humilde e sua sujeição ao Pai revelados em uma
vida de oração que ia muito além das palavras, nos revelando seu piedoso coração.
Ao
observarmos os hábitos de Jesus quanto a oração, é impossível não percebermos
como estes hábitos comprovam sua genuína humanidade. Fato que nos leva a
reconhecer que aquilo que foi praticado, como também seu resultado, são igualmente
possíveis de serem vivenciados por nós, seus servos. A Bíblia é clara ao nos
dizer que “E o Verbo se fez
carne, e habitou entre nós” (João 1.14), vivenciou o
cotidiano humano ao armar sua tenda entre nós. Este fato representou também a
verdade que Jesus assumiu nossa identidade moral, como bem nos é
revelado pelo autor da epístola aos hebreus “Porque não temos um sumo
sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que, como
nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado” (Hebreus 4.15). A aplicação central desta verdade é que, ao sujeitar-se a
condição humana, Jesus deixou-se submeter completamente ao Pai, sujeitando-se mansamente
a sua vontade, o que nos é revelado em seus hábitos de oração, e principalmente
em uma de suas mais conhecidas petições “Meu Pai, se é possível, passa de mim este cálice; todavia, não seja
como eu quero, mas como tu queres” (Mateus 26.39). Jesus não
deixou de ser Deus, apesar de seu auto esvaziamento, porém, mesmo nas mais
difíceis circunstâncias, em momento algum desviou-se de sua perfeita submissão,
ao ponto do autor da epístola aos hebreus assim descreve-lo “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu” (Hebreus 5.8). A perfeita submissão
de Jesus a vontade do Pai é comprovada no fato que ele foi atendido em suas
petições, em especial a que fora feita em meio as lágrimas no Getsemani “O qual, nos dias da sua carne, oferecendo,
com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da
morte, foi ouvido quanto ao que temia” (Hebreus 5.7).
O Pai atendeu esta oração de seu Filho, de forma que Jesus enfrentou a morte sabendo que esta
era a vontade de seu Pai, que o ressuscitou dentre os mortos.
Há uma profunda lição para nós em observarmos a forma humilde e submissa
como o Senhor Jesus praticava sua vida de oração, principalmente ao observarmos
que aquilo que nos impede de fazermos o mesmo é muitas vezes a noção errada que
temos de nós mesmos, muitas vezes invertendo nosso papel e agindo como se nós
fossemos o próprio Deus. Jesus agia de forma inversa, mesmo sendo Deus
submeteu-se a condição humana e demonstrou o que é necessário para uma vida de
acordo com a vontade do Pai. Quão valioso é que aprendamos está preciosa lição
do Mestre “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo
Jesus, Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus,
Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos
homens” (Filipenses 2.5 a 7).
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