DEVOCIONAL DIÁRIO 04\09\2022 TÍTULO O SALMO 81 E O CHAMADO A OBEDIÊNCIA
DEVOCIONAL
DIÁRIO
04\09\2022
TÍTULO
O SALMO 81 E O CHAMADO A OBEDIÊNCIA
TEXTO
Arrependimento
e obediência são as únicas coisas que nos separaram das bençãos de Deus. mas
possivelmente sejam as duas coisas que menos desejamos.
A
semelhança dos demais salmos litúrgicos, o Salmo 81 inicia com um convite a
nação de Israel a fim de que eles adorassem ao Senhor “EXULTAI a Deus, nossa fortaleza; jubilai ao
Deus de Jacó. Tomai um salmo, e trazei junto o tamborim, a harpa suave e o
saltério. Tocai a trombeta na lua nova, no tempo apontado da nossa solenidade” (versos 1 a 3). A festividade em vista era provavelmente a festa das
trombetas, ordenada pelo Senhor no décimo sexto capítulo do livro de
Deuteronômio. Este fato é relembrado pelo próprio Deus, que parece assumir o
posto de orador neste salmo “Porque isto era um estatuto para Israel, e uma
lei do Deus de Jacó” (versos 4). A festa das trombetas era
um dia festivo, quando se ouvia o som das trombetas por toda Jerusalém. Esta
festividade representava um tempo de arrependimento, onde o toque das trombetas
possivelmente se refira ao recolhimento e restauração do povo de Israel, razão
pela qual está festividade é relembrada aqui.
O Senhor deseja que
seu povo se relembre dos sinais e maravilhas realizados por ele quando da
libertação do cativeiro egípcio “Ordenou-o em José por testemunho, quando
saíra pela terra do Egito, onde ouvi uma língua que não
entendia. Tirei de seus ombros
a carga; as suas mãos foram livres dos cestos. Clamaste na angústia, e te livrei; respondi-te no lugar oculto dos
trovões; provei-te nas águas de Meribá” (versos 5 a 7). Deus
livrara Israel do Egito e o fez caminhar pelo deserto, representado na nuvem
durante o dia e na coluna de fogo a noite. Porém o esquecimento tomara conta de
seu povo, e agora este mesmo povo que fora liberto se negava a dar ouvidos ao
seu Deus “Ouve-me, povo meu, e eu te atestarei: Ah, Israel, se me ouvires!” (verso
8). Deus deseja que seu povo seja liberto de uma mancha terrível, a idolatria,
denunciada por Ele neste salmo “Não haverá entre ti deus alheio, nem te
prostrarás ante um deus estranho” (verso 9). Por isso mais uma vez Deus
lhes lembra de seus grandiosos feitos e das suas preciosas promessas “Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da
terra do Egito; abre bem a tua boca, e ta encherei” (verso 10).
Infelizmente seu povo escolheu manter-se surdo ao clamor de seu Deus “Mas o
meu povo não quis ouvir a minha voz, e Israel não me quis” (verso 11). O
Senhor então permitiu que as consequências de seu pecado lhes alcançassem, “Portanto,
eu os entreguei aos desejos dos seus corações, e andaram nos
seus próprios conselhos” (verso 12).
As palavras finais de
Deus demonstram o quão perto Israel estava de suas bençãos “Oh! Se o meu
povo me tivesse ouvido! Se Israel andasse nos meus caminhos!” (verso 13). A
simples obediência a seus mandamentos levaria o Senhor a livra-los
imediatamente de seu inimigos “Em breve abateria os seus inimigos, e viraria
a minha mão contra os seus adversários. Os que odeiam ao Senhor ter-se-lhe-iam
sujeitado, e o seu tempo seria eterno” (veros 14,15). Além
disto o Senhor lhes daria o melhor da terra que lhes prometera “E o
sustentaria com o trigo mais fino, e o fartaria com o mel saído da rocha” (verso
16).
A nação de Israel
encontrava-se a um passo de arrependimento de provar das bençãos do Senhor,
algo simples e que dependia unicamente deles. Da mesma forma os simples passos
de arrependimento e obediência são as únicas coisas que nos separam das bençãos
de Deus. que sejamos sábios em toma-los o mais breve possível.
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