DEVOCIONAL DIÁRIO 24\09\2022 TÍTULO O LEGADO DE SIMEÃO
DEVOCIONAL
DIÁRIO
24\09\2022
TÍTULO
O
LEGADO DE SIMEÃO
TEXTO
Uma
das razões pela qual a geração atual de cristãos pouco sabe da alegria em
servir ao Senhor se encontra no pouco caso que demonstram quanto as suas
promessas.
Um
dos mais comuns nomes encontrados nas Escrituras é o de Simeão, e entre eles,
de um Simeão ao qual o Senhor grandemente agraciou em vida, descrito assim pelo
evangelista Lucas “Havia em Jerusalém um homem cujo
nome era Simeão; e este homem era justo e
temente a Deus, esperando a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava
sobre ele. E fora-lhe revelado, pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de
ter visto o Cristo do Senhor” (Lucas 2.25,26).
Faremos bem em conhece-lo mais profundamente.
Lucas o qualifica
como um habitante de Jerusalém e como um homem “justo e temente a Deus”,
que revelam ser Simeão um homem zeloso em relação as coisas de Deus. Simeão era
um homem usado pelo Senhor, e em um tempo em que a maior parte de seus conterrâneos
haviam se desviado da obediência a Deus lemos sobre ele que “o Espírito
Santo estava sobre ele”, ou seja, o Senhor estava dirigindo a vida de
Simeão ao ponto que Lucas deseja destacar. O zelo de Simeão para com as coisas
de Deus se revelava no fato que ele aguardava “a consolação de Israel”,
ou seja, a manifestação do Messias prometido por Deus ao seu povo. Aprouve a
Deus revelar-se a Simeão de uma forma muito especial “E fora-lhe revelado,
pelo Espírito Santo, que ele não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor”.
Esta promessa tipifica Simeão como um típico e verdadeiro judeu do Velho Testamento,
que não poderia morrer antes de ter visto o Messias prometido.
E foi assim quando,
no tempo oportuno o mesmo Espírito conduziu Simeão ao cumprimento desta
revelação “E pelo Espírito foi ao templo e, quando os pais trouxeram o
menino Jesus, para com ele procederem segundo o uso da lei, ele, então, o tomou em seus braços”. Um texto antigo narra assim esta cena, “Por conseguinte, em grande
arrebatamento de alegria, tirou-os dos braços deles para os seus próprios,
abraçando o menino com toda afeição e respeito que se possa imaginar”. A imensa
alegria de Simeão é destaca da em suas palavras “Agora, Senhor, despedes em
paz o teu servo, segundo a tua palavra; pois já os meus
olhos viram a tua salvação”. A figura de linguajem aplicada na expressão “despede”
é a de um senhor de escravos que concede finalmente a libertação a ele, de
forma que não poderia esperar algo mais significativo em sua vida. Simeão havia
cumprido sua jornada, nada mais era necessário, seus olhos haviam contemplado o
cumprimento da preciosa e milenar promessa, seus braços seguraram aquele que
traria a salvação não somente a seu povo, como ao mundo inteiro. Nesta ocasião
Simeão proferiu o memorável cântico registrado por Lucas “... os meus olhos
viram a tua salvação, a qual tu preparaste perante a face de todos os povos; Luz para iluminar as nações, e para
glória de teu povo Israel”. Lucas ainda nos
revela a reação de José e Maria a estes fatos “E José, e sua mãe, se
maravilharam das coisas que dele se diziam”, como também a benção de Simeão
sobre eles “E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é
posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é
contraditado (E uma espada traspassará também a tua própria alma);
para que se manifestem os pensamentos de muitos corações” (Lucas 2.25 a 35).
O
legado de Simeão pertence a todos aqueles que, zelosamente, guardam em seu
coração a palavra e as promessas de Deus.
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