DEVOCIONAL DIÁRIO 02\10\2022 TÍTULO O SALMO 83 E A REAÇÃO DE DEUS AS AMEAÇAS DOS INIMIGOS DE ISRAEL
DEVOCIONAL
DIÁRIO
02\10\2022
TÍTULO
O SALMO 83 E A REAÇÃO DE DEUS AS
AMEAÇAS DOS INIMIGOS DE ISRAEL
TEXTO
Não
há neste mundo nação mais odiada do que o povo de Israel, assim como não há
entre as nações outra nação como o povo escolhido por Deus.
O atento leitor das sagradas Escrituras
encontra no Salmo 83 um clamor a fim de que Deus livrasse seu povo das ameaças
das nações ao seu redor. Não é possível estabelecer com exatidão a época e as
circunstâncias envolvidas neste salmo, porém ele se encaixa em diversas épocas
históricas da nação, como a narrativa que encontramos no vigésimo capítulo de 2
Crônicas como também as ameaças feitas a Neemias ao fim do cativeiro babilônico.
É, porém, fato maravilhoso que este salmo se encaixe também de forma sobrenatural
a um fato ocorrido séculos após seu registro, a conhecida Guerra dos seis Dias,
travada pelas nações árabes contra Israel no ano de 1967, quando 8 nações
árabes se uniram a fim de destruir completamente a nação de Deus. Apesar de seu
enorme potencial bélico, os árabes foram impiedosamente derrotados pelas forças
israelenses em apenas 6 dias. Independente do período retratado pelo salmista, o
Senhor tem exaltado seu nome mesmo em meio a tais fatos “Para que saibam que tu, cujo nome é Senhor, és o
Altíssimo sobre toda a terra” (verso 18).
O salmista inicia seu
cântico por meio de um comovente apelo
“Ó DEUS, não estejas em
silêncio; não te cales, nem te aquietes, ó Deus” (verso 1). O aparente silêncio e inatividade de Deus significaria o fim
da nação, uma vez que o desejo de seus inimigos é a sua completa devastação “Vinde, e
desarraiguemo-los para que não sejam nação, nem haja mais
memória do nome de Israel. Porque consultaram juntos e unânimes; eles se unem
contra ti” (versos 4,5). É difícil identificar com
exatidão as nações citadas pelo salmista, porém é possível associa-los como
descendentes de Ismael “As tendas de Edom, e dos ismaelitas, de Moabe, e dos
agarenos, de Gebal, e de Amom, e de Amaleque, a Filístia, com os moradores de Tiro; Também a Assíria se ajuntou com eles;
foram ajudar aos filhos de Ló” (versos 6 a 8).
Independente do período histórico representado nesta narrativa, a nação de
Israel estaria em imensa desvantagem sendo atacada simultaneamente por tantos
povos. Diante do iminente cerco de seus inimigos, o povo clama que Deus os
trate como os fez no passado “Faze-lhes como aos midianitas; como a Sísera,
como a Jabim na ribeira de Quisom; Faze aos seus nobres como a Orebe, e como a Zeebe;
e a todos os seus príncipes, como a Zebá e como a Zalmuna, que disseram: Tomemos para nós as casas
de Deus em possessão” (versos 9 a 12). O salmista pede que
seus inimigos sejam varridos como a palha, devorados pelo fogo como um bosque
em chamas, perseguidos e aterrorizados por uma tempestade destruidora, que
sejam envergonhados por terem demonstrado tamanha audácia contra o Senhor, mas
que tal ignomínia os leva a arrepender-se de seus atos, buscando o Senhor “Encham-se
de vergonha as suas faces, para que busquem o teu nome, Senhor” (verso 16).
O salmista chega ao
fim de seu cântico contrastando o que acabara de dizer e demonstrando que o fim
destas nações seria serem aniquiladas para sempre, como resultado de sua
rebeldia “Confundam-se e
assombrem-se perpetuamente; envergonhem-se, e pereçam”, o que não impede que Deus seja gracioso com esses indivíduos,
levando-os a reconhecerem a glória do Senhor, “para que saibam que tu, cujo nome
é Senhor, és o
Altíssimo sobre toda a terra”. Reconheçamos que,
mesmo entre os ferrenhos inimigos de Israel o Senhor tem levantado alguns que
tem se achegado a salvação em Cristo. Glória a Deus por sua graça!
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